Dia dos Namorados – Às rosas que embelezaram minha existência

Dia dos namorados. O romantismo está no ar. Como sempre acontece, alguém que lê e pensa: “Comercial, consumo, lucro”. Tudo bem. Reconheço que o dinheiro tem ditado as regras da sociedade moderna e, quase tudo, gira em torno do vil metal. Mas no meu caso, me dou o direito de pensar de forma lúdica no que tange a algumas datas, tipo Natal, Ano-novo, Meu aniversário e por aí vai.

Porém o motivo desta crônica não é discutir o presente, os sentidos da palavra, mas o passado. Confira e por favor, leia de novo o titulo. Viu? O momento é especial, trata-se de uma homenagem às namoradas de minha vida! Vocês, mulheres, que fizeram parte da minha historia! Que me fizeram sorrir, chorar, gemer, sentir medo, lamentar e mais um monte de coisas inseridas nos vários contextos do amor. Vocês que embalaram meus sonhos, em devaneios e através dos sentidos, despertaram minha “veia romântica” que vai desde a poesia de Augusto dos Anjos, passa por Cecília Meireles, chega a Clarice Lispector, voa até Nelson Gonçalves, pousa em Elvis Presley, canta Roberto Carlos, chora com Zélia Duncan e por aí vai... Vocês, Musas (Com M maiúsculo), que por muito, ou pouco, tempo se deram, e receberam deste pobre mortal retratos, canções, presentes e carinhos, saibam que a minha vida não seria a mesma sem vossas, honrosas, participações.

Quem me dera poder reencontrar cada uma e, simplesmente agradecer. Mas como não posso, faço deste dia, e deste texto, minha mais pura e sincera homenagem. O Grande Poeta. Fernando Pessoa disse uma frase muito interessante: Tudo Vale a pena quando a alma não é pequena. Então, se te fiz chorar, ou se você me fez, faz parte. Se te traí ou se fui traído, ainda assim valeu.

Um beijo as minhas eternas Namoradas, em lembranças e emoções.

Ofereço a musica Dona (Sá e Guarabyra) na linda interpretação do Roupa Nova como símbolo de uma flor para cada coração que já me viveu.

Caso você seja uma delas, me escreva...

Feliz Dia dos Namorados!