CORDEL
Eu já disse anteriormente que o Recanto das Letras é um lugar prazeroso. Que aqui me sinto em casa. Que é o meu divã. Aqui encontrei amigos, gente de todas as matizes culturais e regionais.
Hoje quero falar do aspecto cultural. O Recanto é uma verdadeira escola. Principalmente para alguém que, como eu, é aficionada pelas letras, curiosa e gosta de trocar idéias. Aqui aprendo todos os dias. Aqui me sinto unida a todos os cantões desse nosso imenso e variado País. Divulgo o extremo Sul e viajo até os rincões da Amazônia, passando pelo Centro, Sudeste e Nordeste do Brasil. É maravilhoso!
Eu, que antes só fazia poesias e escrevia crônicas, aprendi a fazer trovinhas e haikais! Ainda não me arrisquei no soneto, apesar de ler diariamente "sonetistas" como o mestre Jacó Filho. E a novidade que está mexendo comigo e me deixando encantada e ansiosa: o CORDEL!
Sou fã de carteirinha do mestre do cordel, o nosso querido Jerson Brito. Nos comentários sempre digo: "um dia eu aprendo". É uma empreitada difícil, já que o cordel é um gênero típico do Nordeste. Uma gaúcha se arriscar por esse caminho é quase como escalar o Himalaia! Então me surge um anjo da guarda, meu leitor assíduo (e eu dele), que se tornou um grande amigo virtual: Ansilgus. Sim, Ansilgus que tem divulgado o cordel na sua página, aceitando interações (até me arrisquei... rsrsrs). Pois o Ansilgus (arriscando passar vergonha, creio eu) tem me convidado a participar. Não me atrevi! Sei até onde vão minhas possibilidades literárias!
Só que o bichinho do "vamos tentar" está coçando minha mão e meus neurônios... E o "um dia eu aprendo" está sendo substituído, devagarinho, pelo "vamos lá, tenta!". E é o que vou fazer. Não sei se agora ou daqui a algum tempo. Mas vou tentar! Coragem não me falta! Se alguém achar que não ficou bom, tenho uma bela desculpa: eu sou gaúcha, minha gente! Sou do Rio Grande do Sul!
Até breve, ou até a minha primeira participação num mote do Ansilgus. E, como diz mestre Miguel Jacó: "que Deus me proteja!".