ESTOU DIANTE DO MAR DE ITAPARICA!



Aproveito a tarde de chuva, para mandar noticias, daqui da Ilha de Itaparica. Não... Não se assustem. Mesmo porque eu não teria viajado duas horas de avião, meia hora na van do Club Med, que já nos esperava no aeroporto e mais cinquenta minutos de barco, até desembarcar na Ilha, e seguir viagem, na mesma van, até o Hotel.

Em Itaparica, agora no inverno (para os baianos) - em que a temperatura constante de  é de vinte e oito graus - é assim. Os dias começam com um sol lindo, céu azul, e uma brisa leve, tornando ainda mais agradável a estadia aqui. Por volta das quinze horas, o vento torna-se mais forte, trazendo a chuva.  Abençoada chuva, forte, intensa, que ameniza o calor. Mais tarde, o sol abre-se majestoso, belíssimo, um dos mais lindos que já vi.

O entardecer aqui em Itaparica é qualquer coisa de mágico, que não dá para explicar. Só assistindo, de perto! Os baianos que trabalham aqui no Hotel (maravilhosos, diga-se de passagem), dizem que o inverno começou, pela chegada dos ventos e chuvas à tarde. Estações? Só  há duas... O verão - looooongo e este "tal" inverno - curtíssimo.

Nossa programação aqui tem sido a de turistas, claro! De manhã, as crianças nos acordam, por volta de oito horas. Laís e Carinha batem a nossa porta, um aconchegante chalé, (como tudo por aqui), bem ao lado do que elas ocupam, conjugado com o de seus pais.

Não há melhor despertar do que este. Vejo aquelas  carinhas de sorriso largo,  que não fazem questão de esconder a felicidade nos olhinhos, por estarem em nossa companhia; então, vejo o quanto  Deus foi generoso comigo. Não tive filhos - não por incompetência  e sim, por escolha - e Ele me presenteou com essas netinhas lindas e que não se desgrudam de mim, ainda que, em São Paulo, pela distância de nossos bairros, a gente não se veja tão frequentemente.

Após o café da manhã - dos Deuses - (mas não me jogo de cabeça, não), praia ou piscina. Meio dia começa o fitnees - aulas de hidroginástica -  e a dança na água, alegres e contagiantes. Imaginem se eu iria deixar passar em branco. Bato cartão lá, todos os dias! Depois, mais piscina, praia, um mergulho no mar para lavar a alma, o corpo e o espírito.

Almoço magnífico - ainda mantendo a minha salutar distância da comida mais pesada - fico no ligth; um breve descanso em "nossa casa na Bahia" - como foram batizados, os nossos chalés - por Clarinha, tres aninhos de pura energia!

Bem, vou parando por aqui, senão conto tudo em um só texto e o plano não é esse. Pretendo vir aqui mais vezes, nas horas em que a chuva chegar, ler meus amigos (apenas nao posso garantir comentários), a hora é carésima, mas tenho vindo sempre, um pouquinho a cada dia, para matar saudades.

Agradeço a todos que vieram me ver e recebam aí, em cada canto onde estiverem, o meu beijo e abraço, mega carinhoso.

(Milla Pereira)