DA CONSCIÊNCIA DO SILÊNCIO
 



Começo a conhecer-me. Não existo
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram
(Fernando Pessoa)
 

 Não houve o pranto e dele não se fez o silêncio. Não foi lendo a obra musical/literária  “Silence”  de  John  Cage  que   tomei         conhecimento da consciência do acaso      (silêncio).    O meu  silêncio  é  apenas imposto pela aceitação do que me acontece,
quando me acontece,
 se me acontece
Se eu acreditasse em signos diria que o meu  está   absolutamente correto quando diz que eu costumo fugir dos meus problemas e a maneira de fugir é me trancando, silenciando sobre...
E nada mais eu me disse
E nada mais eu me perguntei
E nada mais eu quero me dizer
Silêncio
E que seja por mim respeitado.
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 08/06/2010
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