DA CONSCIÊNCIA DO SILÊNCIO
Começo a conhecer-me. Não existo
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram
(Fernando Pessoa)
Não houve o pranto e dele não se fez o silêncio. Não foi lendo a obra musical/literária “Silence” de John Cage que tomei conhecimento da consciência do acaso (silêncio). O meu silêncio é apenas imposto pela aceitação do que me acontece,
quando me acontece,
se me acontece
Se eu acreditasse em signos diria que o meu está absolutamente correto quando diz que eu costumo fugir dos meus problemas e a maneira de fugir é me trancando, silenciando sobre...
E nada mais eu me disse
E nada mais eu me perguntei
E nada mais eu quero me dizer
Silêncio
E que seja por mim respeitado.
Começo a conhecer-me. Não existo
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram
(Fernando Pessoa)
Não houve o pranto e dele não se fez o silêncio. Não foi lendo a obra musical/literária “Silence” de John Cage que tomei conhecimento da consciência do acaso (silêncio). O meu silêncio é apenas imposto pela aceitação do que me acontece,
quando me acontece,
se me acontece
Se eu acreditasse em signos diria que o meu está absolutamente correto quando diz que eu costumo fugir dos meus problemas e a maneira de fugir é me trancando, silenciando sobre...
E nada mais eu me disse
E nada mais eu me perguntei
E nada mais eu quero me dizer
Silêncio
E que seja por mim respeitado.