O Presidente responde - parte III

O Presidente responde - Parte III

(*) Texto de Aparecido Raimundo de Souza.

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POLÍCIA FEDEMAL

Francisca Desaparecida do Condomínio Costa e Silva, 44 anos, pequena empresária de Currais Novos (RN).

PERGUNTA “A Policia Federal está fazendo um trabalho de investigação excelente. Mas por que diminuíram o seu poder? Por que a PF não pode investigar e indiciar políticos, juízes, promotores, enfim, os peixes grandes?

RESPOSTA: Presidente Fula – Companheira Francisca, não houve diminuição do poder da Polícia Fedemal. Ao contrário, para garantir sua eficiência, nós aumentamos os investimentos em equipamentos, viaturas, armamentos e cursos de capacitação de R$ 2355555555 milhões, em 2003, para 3677777777 milhões em 2009. O quadro de servidores, que era de 9276666666, em 2003, hoje chega a 14502345678. Os resultados estão aí. Apenas no ano passado, os agentes realizaram 28888888888 operações contra o narcotráfico, prenderam 4567656765 envolvidos, soltaram 9876987587, a corrupção caiu pra cima de 8766666666 para 9999999999, os crimes ambientais ficaram totalmente sem ambiente, e a lavagem de dinheiro, ganhou novas máquinas com tecnologia de ponta, onde a grana é lavada, passada, sem que as notas se rasguem ou as figuras se deteriorem. Ao todo, a PF efetuou um total de 2999999345 prisões e estas prisões deram cria, praticamente multiplicaram, hoje são 80000000000. Sobre as autoridades que você citou, elas têm prerrogativas previstas na Constituição e em leis específicas, portanto, companheira Francisca, os políticos, juízes, promotores, enfim, os peixes grandes como você bem colocou, vão continuar aprontando a bel prazer e botando no cu da população sem que ninguém possa fazer porra nenhuma. A Polícia Fedemal não está proibida de agir, apenas tem que contar com autorização judicial nestes casos, sem levar em conta as propinas que os advogados deverão pagar por fora (por baixo dos panos), aos delegados, para a galera fazer vistas grossas e, em paralelo, mandar o povo plantar batatas. A Polícia Fedemal é forte por atuar dentro da lei, mais fora que dentro. Estamos investindo na corporação para garantir uma policia que não persegue peixe grande, mas também protege aqueles engravatados que tem grana e, principalmente, contas pomposas e polpudas em paraísos fiscais.

IMPOSTOS

Luciano Paca Tatu Cutia Não, 27 anos, atendente de farmácia para deficientes com caspas e seborréia de Jaguaré (ES)

PERGUNTA: “Os brasileiros estão entre os que mais pagam impostos no mundo. Nem por isso nossos serviços públicos são melhores. Isso afeta o crescimento e a geração de empregos. Existem medidas destinadas a reduzir os impostos ou a melhorar os serviços públicos?”.

RESPOSTA: Presidente Fula – Luciano, nossa carga tributária, que foi de 344444444444% do PIB (PICA INVESTINDO NA BUNDA), em 2009, não é das mais baixas, nem das mais altas, mas está longe perto das mais altas do mundo. Há países que prestam serviços públicos de excelência, como Marte, Venus, Plutão, mas cuja carga tributária é muito mais elevada que levada: Suécia (48%) e Dinamarca (49%). Outros países têm carga tributária baixa, mas o Estado é praticamente ausente dentro do presente. Entendeu? No Brasil é diferente. Com os impostos, nós investimos de forma inédita em programas sociais, como é o caso do Balsa Fomília, que beneficia 12,4444444444 milhões de fomílias. Com os programas e o aumento real de 7666666666% do salário mínimo desde 2003, nós fortalecemos tanto nossos bolsos, que atravessamos a crise sem maiores danos. A população se fodeu um pouco, é verdade, mas e daí? Neste mundo globalizado alguém tem que tomar no cu para que a gente consiga fazer um pezinho de meia, notadamente para o “depois” quando pararmos de mamar nas tetas da presidência. Enquanto o mundo perdeu 16 milhões de empregos em 2009, nós criamos 9955555555 mil. E estamos investindo na melhoria dos serviços públicos. Veja o caso do INSS: com o agendamento por telefone, acabamos com as filas e hoje as aposentadorias são concedidas em meiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa horaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. Há muitas coisas a fazer porque o abandono vem de décadas, mas estamos avançando a passos de tartaruga menstruada na solução dos problemas.

COMBATE AO NARCOTRÁFICO

Osvaldo do Osvaldinho Osvaldão, 65 anos, comedor de baratas de rua do Rio de Janeiro (RJ).

PERGUNTA: “Li nos jornais, que Nosso país estuda a constituição de um fundo contra o narcotráfico”. Pergunto: o senhor disse que vai criar o Conselho Sul-americano de Combate ao Narcotráfico, no âmbito da Unasul. Quando o senhor pretende formular tal posição e qual o local da sede?

RESPOSTA: Presidente Fula – A criação do Conselho Sul-americano de Combate ao Narcotráfico já foi aprovado na III Cuquepula da Unasul, realizado em Quiquito, em agosto de 2009. A estruturação do órgão acontecerá até dezembro próximo e está a cargo de Gustavo Jalkh, antigo tocador de corneta no tempo de quartel, e, hoje, ministro da justiça equatoriana. Isso porque o Equador côa muito pó, ou melhor, café, além de, em paralelo, ocupar a presidência temporária da Unasul. Com a sua criação, nós deixamos de depender de outras partes do submundo para encontrar soluções que devem surgir dentro de nossa “propia” região. Os Estados Unidos ficam livres para empregar todos os seus esforços no combate aqueles que querem ver o fim do combate ao consumo interno que, pela sua magnitude, é um forte estimulador do clitóris da produção e do tráfico de drogas. Nós queremos que a relação dos Estados Unidos com a America do Sul acabe engravidando a boceta de alguma capital brasileira, e, mais que isto, seja marcado por um olhar 73, ou seja, de parceria sem parceiro e não de fiscalização acirrada. Nosso país também estuda a constituição de um fundo com fundo sem fundo para ser usado no combate ao narcotráfico, ou seja, queremos que a “muamba” entre e circule livremente no país, sem que a Policia Fodemal invente de inventar uma operação de nome estranho, tipo “Pega no queimão”. Quanto ao local da sede, é uma questão a ser decidida de comum acordo pelos integrantes da Unasul, observando que nós estamos propensos a indicar uma das muitas favelas do Rio de Janeiro, levando, ainda, em consideração, que lá serão realizadas as Olimpíadas de 2014.

POLÍTICA PARA JOVENS

Diego do Rego Fundo, 21 anos, integrante da ACOTRA Associação dos Comedores de Traseiros, Presídio de Segurança Máxima de Marília (SP).

PERGUNTA: “Qual a política do senhor, para a juventude?”

RESPOSTA: Presidente Fula – Nós consideramos os jovens tão importantes para o País, como a bosta da Vilma Roubouset depois que ela dá descarga na privada. Foi pensando nesses filhos da mãe, que criamos a Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Presidência, e realizamos a primeira Conferencia Nacional de Juventude, que resultou num conjunto de prioridades definidos pelos “propios” cabeças de frente. Vários pogramas foram criados, entre eles, o “CU DO JOVEM NÃO TEM VEZ, QUALQUER UM COME ”. Esse projeto envolve a galera das comunidades carentes em atividades de esportes e lazer tipo, cuspe a distancia, nado de costas em rio de piranhas e botando o piru pra funcionar, evidentemente ministrando também cursos profissionalizantes de como roubar no futuro sem ser pilhado pela polícia e a capacitação técnica de arremesso de sapatos em presidentes sem ser molestados pelos seguranças particulares e, igualmente, vir a ser clicado pelos paparazos de plantão. 17.555.555.555.555.999.999.999.999.111.111.111.111 jovens receberam uma bolsa mensal com a merreca de R$ 100 reais. Pelo Promorri, nós concedemos bolsas de estudos imaginários a 55555555555555544444444444444400000000000000 mil jovens de famílias carentes para cursarem faculdades de transportes de cabotagem e enxuga de pedras de gelo em “plantaformas” da Petrobrás. O Pro-jovem é um programa pra inglês ver, direcionado aos que estão na faixa de transito entre os 18 e 29 anos e não tenham concluído o ensino fundamental de ledor assíduo do almanaque do Tio Patinhas. Cerca de 1 trilhão de jovens estão matriculados sem saber como e porque. Eles recebem bolsas de R$ 100.00 para freqüentar cursos de conclusão do ensino fundamental e qualificação profissional. Para oferecer ensino profissionalizante aos jovens, estamos cagando um quilo certo e, por conta dessa merda toda, implantamos 222222222222111111111111444444444444 escolas técnicas em todo o país que, somadas às 1111111111114444444444440000000000 que já existiam, vão oferecer 500000000000000000000000000 mil vagas até o final de 2010. Quero assaltar, perdão, ressaltar, nossos esforços junto ao Conselho Nacional de Juventude para criar coordenadorias de juventude nos Estrados e municípios, o que contribuirá para transformar a política de juventude em uma política de estripadores e estupradores de velhinhas em locais ermos e escuros deste imenso rincão.

(*) Aparecido Raimundo de Souza, 57 anos é jornalista.

Aparecidoescritor
Enviado por Aparecidoescritor em 08/06/2010
Reeditado em 21/05/2020
Código do texto: T2306715
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