50² ANOS

Às vezes achamos que diferenças sociais e de idade impossibilitam que convivamos com as pessoas e que aprendamos a admirá-las. Posso lhe afirmar com certeza que isso não é verdadeiro, pois nasci cinco anos antes de uma menina de família tradicional e nada disso me impediu de tornar-me amiga dela. Claro que suas qualidades foram fundamentais para isso: singela, sábia, amável, determinada e, principalmente, humilde.

Apesar de conhecê-la desde novinha, com ela passei a conviver apenas quando devíamos ter 25 anos eu e uns 20 ela. Cursávamos Letras, ela entrando na Faculdade (por transferência da Ufes), e eu, “burra velha”, prestes a me formar.

Além do amor aos idiomas, temos em comuns muitos amigos e dentre eles, duas de suas primas: Minã e Rita (“Fiotinho”). Juntas, nós temos muuuuiitas histórias de risos (e de choros também), de festas, de natais juntos, de visitas aos filhos quando nasceram, de festinhas de aniversários...

Por falar nisso, no dia 14 de maio eu tive a honra de ser convidada para o seu 50º aniversário e tive imenso prazer ao revê-la tão jovem e bonita. Vestindo um modelito azul claro, com ombros nus, ela parecia irmã de seus filhos, ao abraçar com carinho e brindar com um sorriso de felicidade, todos os seus convidados para um almoço festivo.

Tudo perfeito: uma paisagem deslumbrante num Condomínio do bairro Canivete, que bem poderia se chamar “Cantinho do Paraíso”, um ambiente bonito e criativamente decorado e gente com fisionomia feliz. Nossos ouvidos e corpos se deliciavam com as músicas contagiantes executadas com maestria por Dalcenir Porto, José Elpídio, Vaninho Bragatto, Profeta e amigos; enquanto nossos paladares se deliciavam com a cerveja extremamente gelada, whisky, batidas deliciosas (com nomes dos filhos) e uma feijoada de “comer de joelhos e pedir bis” como diz o meu amigo Alexandre Araújo.

O grupo de convidados era seleto e fiquei muito feliz em rever Minã, Guilherme, Romana, Mahyla, Lynarinha e “Guebinho”; Rita, John e Sarinha; Lucas, Jamília, Maria Luiza e Cecília; Mônica e Carlinhos; Cassinha, Felipe e Catarine; Nenete e Joaquim, Irema Aurich, Arlindinho...

A festa teve pontos inesquecíveis como as imagens fotográficas que sua filha mais nova colhia dos convidados, imprimindo-as e gentilmente oferecendo-as aos convidados, e os bailados animados que o esposo de minha amiga proporcionou à sua sogra e à Simone Garcia conduzindo suas cadeiras de rodas.

Isso mesmo, meu leitor, essa amiga querida é neta de um casal pioneiro da história linharense: o saudoso casal, Dona Diva e Sr. Valdir Durão. Ela é filha de Therezinha Pestana Durão e de Athaualpa Duarte Calmon Costa, sobrinha de Chico, Valdir, Walter e Italazinha, irmã de Francisco e Branco, cunhada de Andiara, esposa de Evandro Guimarães e Souza, mãe de Clarisse, Thaís e Evandrinho.

Não creio que você e ela tenham estudado juntos nos EUA, também duvido de que você, assim como ela, tenha decidido morar em Belo Horizonte apenas para cursar o mestrado na UFMG, mas pode ser que ela tenha sido sua professora de inglês no Yázigi ou no Ceisc, ou ainda de alguma disciplina do curso de Administração da Fanorte ou da Faceli.

Refiro-me à Maria Thereza Durão Costa Guimarães e Souza, uma amiga querida a quem carinhosamente costumo chamar de Mary Theca. Uma pessoa que merece viver muito e ser imensamente feliz, por isso, uma vez mais, eu lhe desejo 50² ANOS.

NORMA ASTRÉA
Enviado por NORMA ASTRÉA em 07/06/2010
Reeditado em 14/05/2012
Código do texto: T2306450
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