A VACA QUE RI

Ao falar do Gato Que Ri, lembrei da Vaca Que Ri, mas não se trata de um zoológico risonho. É que houve um tempo em que existia na França um queijo do tipo polenguinho com esta marca - LA VACHE QUI RIT. O rótulo chamava a atenção, trazia a cara de uma vaca sorridente com enormes argolas feito brinco nas orelhas. Muito feia. Mas o queijo era bom, como todos de lá. Acho que esta marca não existe mais, não sei bem.

Dizem que na França há 365 tipos de queijo, um para cada dia do ano. Só que eles os consomem de maneira bem diferente da nossa. Na hora do café da manhã, nem pensar. Acompanhando cafezinho, também não. Tampouco uma beliscada assim só pra matar a fome enquanto o rango não sai. Romeu e Julieta, ninguém imagina o que possa vir a ser...

Tem que seguir um ritual.

A hora escolhida por eles é depois da refeição, quer dizer, acabada a comida salgada. Aí eles trazem uns dois ou três tipos de queijo, que vão comendo sobre pedacinhos de pão com manteiga, enquanto conversam e bebem vinho tinto. Só depois é que servem a sobremesa.

É claro que eles também usam queijo ralado em pratos gratinados. O conhecido camembert e o suíço gruyère são bastante utilizados em sanduíches. E os sanduíches, esses merecem um capítulo à parte...

Não sei como anda a fabricação de queijo francês hoje em dia. Sei é que uma amiga, quando aqui esteve algumas vezes, há tempos, adorava comer requeijão. Dizia que se deliciava, nunca tinha degustado nada igual! Assim como nunca tinha visto queijo do tipo minas... uai.