O GATO QUE RI
Ontem, para comemorar os 92 anos da minha sogra, fomos almoçar num um tradicional restaurante em Sampa: O Gato Que Ri. Logo senti um cheiro gostoso no ar e ao avistar o bufê armado no meio do salão com enormes e fumegantes terrinas de barro, não resisti. Decidi que comeria feijoada! Era completa, mas felizmente os variados ‘pertences’ estavam em vasilhas separadas e aquela de feijão só continha feijão. Digo isso porque daquilo tudo o que me interessa mesmo é ele, acompanhado ‘só’ de carne seca, lingüiça portuguesa, uns torresminhos, couve e pedaços de laranja. Além de um pouquinho de farinha por cima e molho de pimenta, claro. Felizmente, também, os torresminhos estavam bem feitos, pequenos e carnudos. Detesto aquelas enormes e gordurentas pururucas. As outras pessoas da família escolheram massas, mas não deixaram de bicar o meu prato. A toda hora eu tinha que ir buscar mais torresminhos. À noite, em casa de amigos, serviram queijos e frios variados, mas eu estava tão sem fome...
Hoje, de volta à minha terra, fui ao quilinho inocente de sempre. Limitei-me a um filé com um pouquinho de purê de batatas e suflê de espinafre. Nada melhor para compensar aquela folia gastronômica. Tudo estaria perfeito não fosse um novo ataque de gula que se apoderou de mim. Como sobremesa, tracei pavê de chocolate trufado!
Agora, penso que só me resta tomar alguns litros de chá verde... E amanhã, acordar bem cedo para uma longa caminhada...
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N.A. Eu estava aqui escrevendo esta crônica quando recebi uma mensagem. Era da Anita D Cambuim, ela dizia ter pensado em mim ao fazer ovo frito...kkkk. Coincidência?... Será que estou ficando famosa pela gula?...