E viva a Diversidade!
Em tempos de total democracia nada mais normal do que a aceitação da diversidade seja no âmbito político, religioso, sexual ou qualquer outro que tenha na nossa sociedade que vemos atualmente. Temos vistos nos meios de comunicação, e principalmente na internet, matérias e inserções sobre a 14ª Parada Gay da cidade de São Paulo, atualmente Parada do Orgulho Gay.
Por muito tempo vimos os homossexuais, tanto masculinos quanto femininos, serem diagnosticados como pervertidos, doentes ou escória da sociedade. E atualmente ainda há grupos sociais que insistem em vê-los ainda dessa forma, mas felizmente esses grupos tem tido cada vez menos aceitamento pela sociedade organizada. Numa clara visão de respeito ao direito individual do cidadão. Ainda há, infelizmente, muito preconceito e desrespeito aos cidadãos que decidem fazer o seu outling e viver sua vida de acordo com o que pensa e sente.
Ah você não concorda? Você acha que a homossexualidade é uma afronta à sociedade e a Deus? Tem todo o direito. Afinal você também é um cidadão e tem suas ideologias, mas também como cidadão tem a obrigação de respeitar o outro em todos os campos (político, religioso, sexual e etc.). Agora que tal tentar entender a situação e posição do outro? Que tal ao invés de vê-lo como lixo ou como qualquer outro adjetivo pejorativo, vê-lo como um irmão, um cidadão, um indivíduo. Enfim, uma pessoa que como você trabalha, estuda, sofre, ama e sonha. E é possuidor do direito de viver do melhor modo que considera para sua vida.
O que há alguns anos começou como um modo de expor sua sexualidade e de brigar pelo seu espaço, seus direitos e, visto por muitos, como falta de pudor hoje é uma festa. Festa essa curtida tanto pelos homossexuais quanto pelos heterossexuais que entendem e respeitam o direito e sentimentos do outro. Essa festa irá acontecer hoje e essa festa já há muito é esperada não só pelos paulistas, mas por brasileiros e estrangeiros. A maior manifestação pública de respeito e orgulho homossexual do hemisfério sul.
Hoje vemos muitas famílias, senhoras, senhores, homens, mulheres, jovens, crianças. Toda uma parcela da sociedade que já consegue, felizmente, entender o direito que todos temos de viver, de amar e de sentir. Esperamos que esses cidadãos sejam cada vez mais a regra e não a exceção, o que para nossa alegria vem aos poucos acontecendo.
Que a festa de hoje possa ocorrer com a tranqüilidade e alegria que é peculiar ao povo brasileiro. Um povo alegre, festeiro e que aos poucos vêm tomando consciência de seus direitos e deveres, bem como o modo de brigar por eles. Que hoje os brasileiros que estiverem nas avenidas e ruas de São Paulo possa mostrar ao Brasil e ao Mundo o que é respeitar a opinião do outro, o que é respeitar o modo de sentir, de desejar o amar do outro cidadão. E viva a Diversidade!