FOI ASSIM...

Ninguém, exatamente, ninguém poderia pensar que seria capaz de fazer tal coisa, no entanto, o fez. Fez por desejo macabro, talvez por querer se vingar, ou então, por guardar no seu íntimo um desejo avassalador que somente no amor poderia encontrar resposta.

O tempo passou e, sem ao menos alguém chegar para ele e, caridosamente, lhe repassar as informações que tanto batiam e rebatiam em sua alma, apareceu a verdade. A verdade biónica, aquela que com o desenrolar dos anos, com os pontos sem nós, vai se atando aqui e acolá. Essa verdade, talvez seja a mais pura.

E que pureza se fazia ela, em quase todos os encontros. Era uma pessoa amigável, sorridente, hiper espirituosa e, no seu interior, fervilhava o desejo de algo mais... e essa incontida inquietação, saiu para fervilhar os desatinos das intempéries alheia. Talvez porque também lhe firvilhava a sua própria.

Engraçado, como que por um descuido do destino, ao menor ou maior dos detalhes, vão se formulando um pretenso quebra-cabeças. E esse foi formulado a pouco, muito pouco de se chegar a situações mais desagradáveis, porque não dizer desgraçadamente impensáveis.

Mas pelo belo não se pode chegar a beleza, esta tem suas faces quase sempre ocultas, nem sempre o que nos parece belo, ao fundo belo é.

E você querida "amiga" é uma dessas "inigualáveis" belezas que o "ADES" deve estar lotado. Não lhe rogo a mínima pretensão de reaver algo que nunca pertenceu deveras a nossa amizade, simplesmente, retomo as rédeas agora de uma forma diferenciada, sabendo o quanto um sorriso "amigo" pode ser tão drasticamente traiçoeiro.

O paraiso deveras talvez seja o lugar daqueles que tanto conheceram o mal e o bem. E por opção, escolheram este, que embora nos pareçam bem mais pedregoso, ainda assim, se torna mais seguro. Alguns tentam ir pelo atalho, que quase sempre, leva ao abismo.

Foi assim, que consegui retribuir uma inesquecível e amarga experiência que obtive com uma, digamos, amiga. Talvez nem amiga, mas alguém que vez ou outra estava próxima a mim, direta ou indiretamente. Indiretamente, porque amigo de amigo pode ser a pior coisa, ou algo assim.

Foi assim que recebi o recado dos anjos: nunca se deve confiar em amigo. O amigo sempre tem outro amigo, que tem outro amigo, enfim, que possa entender algo diferenciado daquilo que o primeiro amigo foi confidenciado. E assim, transformam "fucinho" de porco em tomada que lhe rendem mais que 220 Volts, pena que o choque não é retornado, o choque dá na gente, o choque do aprendizado.

Valeu amiga de um amigo, de outro amigo, que também tem outra amiga, que é minha....

Clovis RF
Enviado por Clovis RF em 05/06/2010
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