ÊTA SEXTAFEIRAZINHA...
Hoje me parece ser um daqueles dias em que não se deveria sair da cama. Já para iniciar as coisas, acordei atrasado, ao abrir as janelas deparei-me com um clima nublado, assim meio cinza, não dei muito atenção, continuei a minha rotina matinal. Coloquei para aquecer a chaleira em fogo baixo pretendendo fazer o chimarrão, pois, para um bom preparo, ela não deve ferver. Fui fazer a higiene matinal, essa parte vou deixar de lado, trata-se de algo entre deprimente e hilariante, indigna de comentários.
Voltando à cozinha, a chaleira estava “levantando vôo” de tanto ferver, quase desisti do mate, mas como se trata de um velho hábito, reiniciei sua preparação. Enquanto esperava sua finalização, liguei o PC e foi ver minhas mensagens, e-mail nada, MSN idem, pelo menos, se não tinha nada de bom, também não havia nada de ruim.
Com jeito, tentei saborear o primeiro mate, a bomba entupiu, como estava quase na hora da fisioterapia, desisti. Arrumei-me rapidamente, passando pela fruteira peguei, sem prestar muita atenção, uma banana, não estava bem madura, mas mandei ver assim mesmo. Na garagem, o carro que é a álcool, demorou a dar partida, como está um pouco frio, tudo bem.
Na fisio, entre outros exercícios, pratico vinte minutos de bicicleta ergométrica. Estava tudo indo tranqüilo até que, ao chegar os quinze minutos e trinta e dois segundos de movimento, ouvi um estalo, foi quando a “rebinboca da parafuseta” trancou, ficando parada no nível seis de dificuldade, não dei bolas, continuei até o fim. Foi necessário mais ou menos o mesmo tempo para recuperar a respiração, isso graças a “turma das nove”, que preocupada improvisou abanos.
Recuperado, tomei uma decisão radical: Voltei para casa, escolhi os piores números da loto e joguei, pode ser que “errando” ele me “acertem”.
Agora vou para baixo das cobertas, sem banho. Em dias como esse nunca se sabe o humor do chuveiro.