Eu insisto em viver!
O tempo não para... Ele não é generoso com os apelos da alma, que tantas vezes cansada pede um tempo. Pedido negado!!! O tempo pede pressa, urgência, mentes e corpos frenéticos.
Só para provocar vou andar com passos miúdos, saboreando o que já perdir com um estranho masoquismo, e com a esperança na bagagem agarrar a certeza de dias festivos e viscerais.
Pode até custar, mas esses dias chegarão. Não será preciso está de arma na mão e a violência nos olhos; bastará o sorriso escancarado e todos irão julgar que sou feliz.
Ontem chorei. Hoje poderei chorar e amanhã eu não sei... Só sei que às vezes me visto das características da eterna vítima. No entanto, algo ou alguém diferente me motiva a prosseguir mais forte, voraz e quem sabe mais feliz!
O que me aguarda do outro lado da curva?! Será a vida me fazendo um pedido? Ou então eu mesmo envelhecido pelo tempo, lamentando o que deixei de cumprir? Não sei, francamente não sei! E digo não saber sem culpa nos ombros, pois pouco eu sei, ou nada sei!
Tenho a impressão de conhecer de entender que eu preciso do outro. Eu não sobrevivo só. Endente? No jogo eu sou simplesmente uma peça... Mais uma!
O amor me move a pulsar; o vento apaziguado me faz sorrir e a chuva brota em mim os melhores sentimentos, mesmo quando eu sou pura esterilidade, mesmo quando tudo parece carbonizado... Transformado em cinzas.
Posso ter medo. Posso está sobressaltado. Posso querer voltar ao ponto de partida. Posso querer o ostracismo. Entretanto, penso que viver a vida seja simplesmente seguir a estrada, fazer escolhas...
Sou meu mestre. Decido os atalhos a serem tomados e se esses derem errado, serei o responsável! Se eu tombar e um pedaço ficar pelo caminho, vou lagrimar entendendo que lá na frente volto com a tristeza me encontrar, se proveito não tirar.
As linhas da minha vida têm como escritor o meu suor que escorre molhando o chão abrasador da estrada. São lágrimas que marcam firmemente os pés tranquilos, pois já não tenho pressa. Tenho sim a fé de ser capaz e de ser feliz. Afinal, ser feliz é tudo o que se quer!
Tenho a vida do crepúsculo a anunciar que a noite já vem e eu não estou sozinho...
Em algum tempo de 2006.
Imagem - Fonte: Google
O tempo não para... Ele não é generoso com os apelos da alma, que tantas vezes cansada pede um tempo. Pedido negado!!! O tempo pede pressa, urgência, mentes e corpos frenéticos.
Só para provocar vou andar com passos miúdos, saboreando o que já perdir com um estranho masoquismo, e com a esperança na bagagem agarrar a certeza de dias festivos e viscerais.
Pode até custar, mas esses dias chegarão. Não será preciso está de arma na mão e a violência nos olhos; bastará o sorriso escancarado e todos irão julgar que sou feliz.
Ontem chorei. Hoje poderei chorar e amanhã eu não sei... Só sei que às vezes me visto das características da eterna vítima. No entanto, algo ou alguém diferente me motiva a prosseguir mais forte, voraz e quem sabe mais feliz!
O que me aguarda do outro lado da curva?! Será a vida me fazendo um pedido? Ou então eu mesmo envelhecido pelo tempo, lamentando o que deixei de cumprir? Não sei, francamente não sei! E digo não saber sem culpa nos ombros, pois pouco eu sei, ou nada sei!
Tenho a impressão de conhecer de entender que eu preciso do outro. Eu não sobrevivo só. Endente? No jogo eu sou simplesmente uma peça... Mais uma!
O amor me move a pulsar; o vento apaziguado me faz sorrir e a chuva brota em mim os melhores sentimentos, mesmo quando eu sou pura esterilidade, mesmo quando tudo parece carbonizado... Transformado em cinzas.
Posso ter medo. Posso está sobressaltado. Posso querer voltar ao ponto de partida. Posso querer o ostracismo. Entretanto, penso que viver a vida seja simplesmente seguir a estrada, fazer escolhas...
Sou meu mestre. Decido os atalhos a serem tomados e se esses derem errado, serei o responsável! Se eu tombar e um pedaço ficar pelo caminho, vou lagrimar entendendo que lá na frente volto com a tristeza me encontrar, se proveito não tirar.
As linhas da minha vida têm como escritor o meu suor que escorre molhando o chão abrasador da estrada. São lágrimas que marcam firmemente os pés tranquilos, pois já não tenho pressa. Tenho sim a fé de ser capaz e de ser feliz. Afinal, ser feliz é tudo o que se quer!
Tenho a vida do crepúsculo a anunciar que a noite já vem e eu não estou sozinho...
Em algum tempo de 2006.
Imagem - Fonte: Google