"FILHO QUE NEM RATO" Crônica de: Flávio Cavalcante

FILHO QUE NEM RATO

Crônica de:

Flávio Cavalcante

É estupefato o que acontece neste assunto abordado. A irresponsabilidade imperializa nos âmbitos de nossa sociedade.

Meu Deus! Mas o que está acontecendo com os homens deste mundo? Mesmo com a redução da natalidade, o mundo parece que perdeu a noção do aumento desenfreado da população.

Está obvio que os tempos estão cada vez mais difíceis em relação a economia familiar. No passado um pai de família vivia muito bem ganhando apenas um salário mínimo; este, que pagava alimentação saúde e escola. Gerar filhos nos tempos de outrora era uma satisfação dos pais,

Nos tempos modernos virou uma brincadeira de mau gosto. Apesar da redução de filhos num planejamento familiar consciente, ainda é inconsciente a irresponsabilidade de jovens que não tem noção nenhuma responsabilidade e sai fazendo filho por aí como se fosse um brinquedo que se usa e depois se joga fora.

Mas devemos por a culpa em quem? No governo? Nos pais que não estão sabendo educar seus filhos nestes tempos modernos? Ou mesmo na evolução dos tempos com essa tecnologia desenfreada?

A irresponsabilidade da juventude nestes tempos modernos marca presença de forma preocupante, onde o descontrole da natalidade fica por conto a Deus dará e a produção de inocentes aumenta sem planejamento algum.

Hoje em dia é fácil encontrar jovens com Três, quatro filhos sem a mínima condição de serem tutores, sobrecarregando as sogras e mães que deveriam ter um certo conforto depois de ter trabalhado tanto para criar os filhos, agora por irresponsabilidades deles mesmos, tem que criar também os netos.

O ser humano, principalmente os mais humildes parece que perdeu a noção dos seus valores e se entregam ao mundo da luxúria e perdição, das drogas, á ponto de proliferar uma geração doentia de crianças que crescem jogadas pelas ruas e marquises sem o mínimo conforto e higiene. Filhos nascidos em ninhadas que nem ratos onde já passam a conhecer um mundo cruel de sofrimento.

As “MÃES” muitas vezes não sabem ao certo quem é o pai e devido ao efeito de entorpecentes jogam fetos abortados sem nenhuma condição de higiene em valas, mostrando a completa falta de amor a si própria e ao próximo.

Setenta por cento das mulheres engravidam sem planejamento algum. Uma pesquisa realizada no Hospital do Servidor Público Estadual, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, revela que a grande maioria das mulheres engravida sem qualquer planejamento.

Os órgãos de saúde pública dispõem em seus estoques as pílulas do dia seguinte, preservativos, tudo gratuito, exatamente para inibir este aumento desenfreado de crianças geradas sem nenhuma responsabilidade.

DEVEMOS TER A CONSCIÊNCIA DE QUE GERAR FILHOS EXIGE NO MÍNIMO RESPEITO PELO SER HUMANO; POIS CRIANÇA NÃO É COMO RATO QUE ENTREGA NINHADAS AO MUNDO SEM NENHUM PLANEJAMENTO.

- FIM -

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 02/06/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2296278
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