O INFERNO ZODIACAL DE UM GREMISTA
Um gremista pacato certo dia foi a um jogo de futebol. Comprou seu ingresso, entrou calmamente, foi revistado e ficou contente de ser revistado, pois aquilo lhe daria um sentimento de segurança. Quando sentou viu sua torcida bem entusiasmada, mas passou a notar que os ânimos não eram normais. À medida que o jogo se desenrolava passou a haver incidentes de todo tipo. Este havia almoçado e teve de ir ao banheiro. Não era um banheiro que ele conhecia, teve de ir em um tal de banheiro ecológico. Com muita dificuldade de chegar, após ter entrado no banheiro ouviu uns gritos fora do comum, mas continuou ali fazendo suas necessidades. Mas eis que senão quando o banheiro que estava começou a balançar e cada vez mais até que acabou voando junto com o banheiro, um vôo cego, pois ele não sabia onde andava naquele momento, até que acabou pendurado em uma cerca de ferro, pois os ganchos haviam entrado no banheiro e quase lhe deixado inutilizado para o resto da vida. E naquele momento não tinha nem como botar as calças, pois não tinha onde se apoiar tal era o desconforto. Naquele momento ele era feliz e não sabia pois o pior viria a acontecer. Aquele banheiro que era de fibra de vidro começou a esquentar porque a sua própria torcida lhe havia colocado fogo. Não fossem os bombeiros, ele teria hoje sido um mártir gremista tendo morrido por amor a sua camiseta. Dizem que ele hoje está em tratamento psicológico tal o trauma a que foi submetido. Foi visto em um bar bem calmo olhando outros jogos da segunda divisão, pois os banheiros da segunda divisão são atrás das moitas segundo alguns que tramitaram na segundona e usados com toda tranqüilidade. Nunca mais foi revistado para ter certeza de sua segurança nos estádios. Jurou nunca mais cantar “até a pé nós iremos”.
http://br.geocities.com/valterschaffel/
Um gremista pacato certo dia foi a um jogo de futebol. Comprou seu ingresso, entrou calmamente, foi revistado e ficou contente de ser revistado, pois aquilo lhe daria um sentimento de segurança. Quando sentou viu sua torcida bem entusiasmada, mas passou a notar que os ânimos não eram normais. À medida que o jogo se desenrolava passou a haver incidentes de todo tipo. Este havia almoçado e teve de ir ao banheiro. Não era um banheiro que ele conhecia, teve de ir em um tal de banheiro ecológico. Com muita dificuldade de chegar, após ter entrado no banheiro ouviu uns gritos fora do comum, mas continuou ali fazendo suas necessidades. Mas eis que senão quando o banheiro que estava começou a balançar e cada vez mais até que acabou voando junto com o banheiro, um vôo cego, pois ele não sabia onde andava naquele momento, até que acabou pendurado em uma cerca de ferro, pois os ganchos haviam entrado no banheiro e quase lhe deixado inutilizado para o resto da vida. E naquele momento não tinha nem como botar as calças, pois não tinha onde se apoiar tal era o desconforto. Naquele momento ele era feliz e não sabia pois o pior viria a acontecer. Aquele banheiro que era de fibra de vidro começou a esquentar porque a sua própria torcida lhe havia colocado fogo. Não fossem os bombeiros, ele teria hoje sido um mártir gremista tendo morrido por amor a sua camiseta. Dizem que ele hoje está em tratamento psicológico tal o trauma a que foi submetido. Foi visto em um bar bem calmo olhando outros jogos da segunda divisão, pois os banheiros da segunda divisão são atrás das moitas segundo alguns que tramitaram na segundona e usados com toda tranqüilidade. Nunca mais foi revistado para ter certeza de sua segurança nos estádios. Jurou nunca mais cantar “até a pé nós iremos”.
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