UM JARDIM SOLIDÁRIO
Na imensidão que se descobre em nossa frente, a vislumbrar o encanto e a magia, segredos que não são segredos, verdade que são fantasias, loucura que é lucidez a reverenciar a beleza do ser que é, o ser humano. Neste momento nossos sentimentos ficam palpáveis e possíveis de serem sentidos e vistos por nossos olhos nu, em muitas vezes cansados pelo estresse causados por nós mesmos, por coisas pequenas e insignificantes em que nos apegamos, e não queremos mais largar de formula alguma, nestes instantes parece que tudo o que está acontecendo aos nossos olhos é, ou foi por causa daquilo que disto que fizemos ontem, tornando assim o caminho de nosso pequeno mais brilhante tempo, na estrada de nossa vida, apenas num descompassado e desiludido caminho repleto de pedras e muito espinho.
Só que quando descobrimos, que nesta mesma imensidão que se desponta aos nossos olhos a nos vislumbrar e indicar a direção do caminho de cada um, também existe sentido de sermos e vivermos com sentido como ela esta a nós ensinar como prosseguir sempre em frente oscilando mais nos erros e tropeçando nas mesmas pedras. Porém ali bem do lado de cada pedra que encontramos em nosso caminho sempre tem flores a perfumar e encher de pingos cristalinos da felicidade o coroação e todo o ser que somos, injetando animo e muita coragem para seguirmos enfrente, olhando para frente sem nos esquecermos dos tropeços que tropeçamos e aprendendo com eles como superar e pisar, não mais só em espinhos e não tropeçar só nas mesmas pedras. Mais sim procurar pelo menos tocar com mais carinho na pequena, porém de grandeza maior a curta reta em que estamos repleta de felicidade, perfumada com flores naturais a perfumar e encantar nossa existência.
E neste mesmo compasso, compassado por um único e exclusivo momento de cada um, a vislumbrar a real realidade de nossos passos, querendo sempre mais seguir enfrente abrindo com prazer o caminho a ser galgado pelos nossos pés onde, o curso natural segue seu percurso a todo instante sempre aberto para injetar carinho em nossas dores, prazer em nossas pequenas incertezas mais de grandeza maior. Nas pedra e nos infortúnio que encontramos de encontro com nosso ser. E quando conseguimos por apenas um instante parar e vislumbrar a imensidão em nossa frente a despertar por mais um milésimo de segundo a beleza do ser que somos, sentimos que muitas das muitas pedras que tropeçamos todos os dias somos nós mesmos, que estamos carregando elas e as mudando de lugar a todo instante. Pois elas já estão mais do que passada da hora de ser respeitada e deixar elas ali onde elas querem ficar, pois nós temos que seguir enfrente só que elas chegaram aonde é o teu lugar. Porém em uma luta um tanto quanto bem desigual com nossos sentimentos, na maior parte de nosso tempo, não vemos e nem tão pouco aceitamos, os nossos erros e tropeçamos nas mesmas pedras.
E estamos a todo momento, fazendo de nossos tropeções nos mesmos lugares, via cruzes martirizando a nós mesmos e principalmente aos outros. Esquecendo desta maneira que estamos aqui para nos desenvolvermos e sermos bons exemplos de seres racionais que amam e sabem explicar para os outros, qual o caminho que trilhamos para chegar até onde estamos, e que o vindouro tem de ser aberto pelos nossos próprios pés. Isto se quisermos chegar mais próximos da imensidão que se desponta aos nossos olhos, pois é na imensidão que em muitas vezes nos aflige, e aonde nos encontramos a paz para aprendermos a amar um pouco mais o sentido do nossos sentimentos e os todos outros também.
Porém nesta mesma imensa imensidão em que se desponta em nossa frente, em muitas vezes nós perdemos e quase chegamos ao aplis da nossa loucura. Porque não mostrar e ensinar para nós mesmos, que estamos apenas aprendendo e não sabemos quase nada, por mais que caminhemos em nosso caminho e busquemos com ardor o pulsar compassado dentro do peito, aceitando os erros e os acertos , sentido também as vibrações reais e possíveis da verdadeira dor do amor regado em cada gesto de aceitação, respeito, compreensão, humildade não humilhação, coragem, fé, fortaleza, realidade, benevolência, justiça, paz, concretização, aprendizado, sabor, prazer, felicidade, caridade, carinho também com as palavras. Pois tanto nos nossos gestos nas palavras a proliferar o sentido de cada pulsar do nosso coração, contém vida a doar a paz e o amor que sentimos dentro de nosso ser.
Sei que em muitas vezes, quando o vazio contido na imensidão bate a porta de nossos olhos, mostrando para nós mesmos que a nossa imensidão não está tão distante de nós, como se projeta os nossos olhos visíveis a olho nu. Querendo não nos aterrorizar, mas sim ensinar a compreender e aprender há conviver com ela a nós impulsionar-nos, para sermos um pouco nós mesmos na estrada de nossa existência, quebrando a muralha invisível que colocamos aos nossos olhos com nossas próprias mãos. Não que queremos ser assim no curso completo do nosso tempo, impondo um ponto a mais ponto encima do mesmo ponto. Por mais condicional em que expomos nosso ponto de vista, sempre pulsa um ponto a mais a ser pisado pela palma de nossos pés. Até mesmo quando fazemos de nossa imensidão algo irreal aos nossos olhos, nos trancando em nossa redoma de medo e na indiferença injetada por nós mesmos em nossa formula de amar.
Talvez não seja a melhor, só que também pode não ser a pior?
NUTE DO QUARA