A FARRA DE LULA NO ITAMARATY
Recebi e repasso.
O Brasil deve ser o país que mais representações diplomáticas possui no exterior. Naturalmente de olho num lugar na ONU, Lula criou, nos últimos dois anos, o que nenhuma falta faria – representações em Bamako, Baku, Belmopan, Basse-Terra, Castrie, Conacri, Cotonou, Cartum, Gaborone, Malabo, Novakchoff, Rosseau, St. Georges, St. John´s e Uagadogu (a capital da Burkina Fussu).
Se ninguém sabe onde ficam estes lugares, talvez nem Celso Amorim e Lula o saberão; mas para lá vão diplomatas pelo período máximo de 90 dias pois ninguém é de ferro. Mas além desses arranjos – que custam fábulas ao governo, por mês – ainda se deu ao “luxo” de comprar um terreno em Nova Dehli por cinco milhões de dólares para ali construir nova embaixada e também um prédio em Genebra para nova sede pela bagatela de quarenta milhões de dólares. Quer dizer, somando os perdões das dívidas externas com novos empréstimos a fundo perdido, ainda temos mais essas despesas que a imprensa não noticia e o povo ignora, fazendo com que o dinheiro de nossos impostos escoem pelo ralo da irresponsabilidade, mas o povo fica feliz com a grande generosidade de Lula em dar as migalhas da bolsa-família, que todos elogiam.
Sem falar na - digamos assim - "Bolsa da Família Boiola", recentemente implantada no Itamaraty, em que companheiros de diplomatas gays têm direito a passaportes diplomáticos e todos os benefícios que um dependente de diplomata também tem
Já para suprir os aposentados, que todos criticam, como saúde e ensino, não há verbas. Como diz o velho ditado – “quem nunca comeu mel, quando come se lambuza” - ou seria ... “abusa”?
João Roberto Gullino