LAÇOS DE FAMÍLIA

Estamos convivendo numa época em que as mudanças, com os avanços tecnológicos, os costumes, a maneira de ser, de viver, estão bastante evoluídas, e notoriamente diferenciadas, das anteriores nas quais nos situávamos.

Não quero, em absoluto querendo retroagir nos usos e costumes que foram oferecidos, pois seria um retrocesso, quando estamos na era do conhecimento, comunicação, aprendizagem e tudo nos é oferecido num simples piscar de olhos.

Devemos sim, procurar estar antenados, para compreender e sermos compreendidos por nossos descendentes, para que não seja desatada, a união: OS LAÇOS DE FAMILIA.

Confesso aos meus queridos amigos e leitores, que é muito prazeroso e me sinto feliz da vida, quando tenho a felicidade de dialogar, com todas as faixas etárias, trocando idéias e me colocando, como a mesma idade eu tivesse.

Falamos a mesma linguagem, e predomina sempre aquele respeito mútuo, que considero a pérola da sabedoria.

A infância e a efervescente adolescência são por mim tratadas, com muita ternura quando volto a ser criança, ou aquela menina moça que de olhos arregalados, ouvia e ficava pensativa em tudo que me era orientado.

Hoje muita coisa mudou.

Quando a criança não está em uma creche, estará em frente do computador jogando seus vídeos games.

A adolescente como já foi presenteada com um computador, quando voltar do colégio, terá que se deslocar para aulas suplementares de línguas estrangeiras, piano, natação etc., para estar habilitada a um futuro promissor.

Pouco lhe restará de tempo para no convívio familiar, saber como viviam seus ascendentes: avós e bisavós, tios, tias etc.

Num futuro, salvo exceções, as famílias muito pouco terão para relatar e deixar em Memórias.