Sobre os níveis espirituais
Já tivemos várias oportunidades para falar sobre a evolução espiritual e dos caminhos a serem seguidos para que possamos chegar ao nível de “Tie-shokaku” (Inteligência da Percepção Verdadeira), para nos tornarmos iluminados, que é uma condição “sine qua non” para atingirmos os graus de divindade, até alcançarmos o estado de “Guenzinjitsu” (o mais alto estágio de conhecimento, iluminação e sabedoria), só atingido por representantes do Criador, enviados ao Planeta, como: Sakyamuni (Buda), Jesus Cristo (o Nazareno) e Mokiti Okada (Meishu-Sama). Qualquer um de nós poderá chegar a esse nível de espiritualidade, porque toda criatura humana possui no âmago de sua alma uma partícula viva do próprio Deus Criador e, quando ela atua livremente naquele cujo espírito alcançou um grau de pureza muito elevado, a sabedoria divina se manifesta em sua plenitude.
Desde quando fomos criados como individualidade (espírito), o objetivo seria o de crescermos infinitamente até os píncaros da iluminação suprema, pouco importando o quanto de tempo que poderia levar, porém, se a nossa escolha, após inúmeras oportunidades e reencarnações, pendesse para o caminho da queda espiritual, teria que haver um limite até onde tivéssemos de ser “descartados” em definitivo como seres viventes espirituais. Assim é o Plano Divino da Criação, e para os seres humanos da Terra está chegando esse momento – é incontestável que está havendo, hoje, o andamento do acerto de contas pelo julgamento último, promulgado há muitos séculos (o Juízo Final); basta constatarmos o caráter da podridão moral e cívica da sociedade mundial, e acompanharmos o constante aumento das “desordens” demonstradas pelos elementos da natureza, juntamente com a desagregação familiar e societária, tendo como “combustível” o incremento da miséria, da doença e dos conflitos.
Após deixarmos esta vida mundana, para retornarmos ao mundo da origem de nossas almas, obrigatoriamente devemos passar por um processo de julgamento dos nossos últimos feitos por aqui, cujo resultado será absolutamente imparcial, de acordo com a mais perfeita justiça do Alto, determinando para qual novo nível espiritual devemos ser encaminhados (Yukon), em conformidade com o grau de pureza da nossa individualidade. Talvez seja desnecessário entrarmos em maiores detalhes com relação aos critérios desses juízos, a não ser pelo balanço entre os débitos e créditos criados por nós durante a vivência terrena, dentro das nossas escolhas positivas ou negativas. É evidente que as ações positivas de amor, gratidão, altruísmo etc. nos guindam para degraus mais elevados, ao contrário dos feitos negativos, que nos levam a situações infernais para a próxima encarnação. Ora, fica fácil entendermos porque até muitas crianças passam por mazelas de altos sofrimentos, aparentemente injustos, pelo fato de as considerarmos, erradamente, como entes inocentes, pois se assim fora nada de mal lhes aconteceria; o nível espiritual dessa nova personalidade pode estar bem abaixo do que o da sua anterior encarnação, devido ao julgamento efetuado no mundo espiritual.
Imaginemos agora o que irá acontecer quando, após tantas chances e reencarnações, tivermos que nos submeter a um último processo judicial, sem a probabilidade de voltarmos para resgatar nossos débitos, adquiridos por várias encarnações, caso nos encontremos em condições espirituais de nível inferior ao requerido para uma vivência paradisíaca, em próxima oportunidade, no Mundo Ideal. A transformação deste mundo em local de perfeito equilíbrio ecológico e de alta vibração energética, após a grande purificação, possibilitará a permissão de retorno somente às individualidades de nível muito bem superior ao mediano, e isto já está determinado por Deus, conforme a preconização do Paraíso Terrestre, desde muito tempo atrás. Pelo que podemos observar, a parcela de indivíduos que ganhará a permissão de participar dessa nova ordem não poderá ser maior do que dez por cento de toda a população, portanto será um vestibular concorrido por dez postulantes para cada vaga!
“Muitos serão chamados, poucos serão os escolhidos” - (S.Mateus - Cap.XXII).