Máscaras: SIM ou NÃO?

Outro dia li um texto que falava de máscaras. Achei interessante o ponto de vista da autora que descrevia não gostar delas, não apreciava nem mesmo as infantis. Ela descrevia vários itens que justificavam o seu desgosto e isso me fez parar para pensar.

Qual é o mistério que envolve as máscaras? Se vamos a uma festa a fantasia ela se torna o disfarce perfeito para não sermos reconhecidos. Se crianças as usam, fazem parte das brincadeiras. Mas o que fazer com as máscaras que não se movem? Como aquelas que ficam estampadas nos rostos de muitas pessoas que cruzam nossos caminhos. Como reconhecer uma expressão verdadeira de uma falsa? Eu diria: olhe nos olhos! Em algum ponto daquele rosto engessado existe um olhar, este é o reflexo da alma e por maior que seja a máscara esta não pode escondê-lo.

Ao olharmos no fundo dos olhos, poderemos perceber o bom do ruim, a sinceridade da falsidade. Os olhos são os primeiros a expressar.

Como são os olhos de quem ama? Parecem estrelas a se destacar nos rostos dos apaixonados. Os emotivos os tornam bêbados de lágrimas. Os raivosos vermelhos como pimentas. E os cínicos parados como pedras.

Pesado o tema? Pode ser, mas penso que talvez a autora do texto das máscaras tenha razão, uma das melhores virtudes é poder reconhecer a expressão do próximo através dos olhos que refletem o coração. No mais guardaremos as máscaras para colocar nos bailes que pedem o acessório como requisito para as brincadeiras do festejo.

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Lê Luna
Enviado por Lê Luna em 28/05/2010
Código do texto: T2285513
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