Barcelona – série Viajando por ali e aqui (25)
Sempre gostei dessa cidade embora nunca tenha planejado conhecê-la. Aconteceu. Em setembro de 2009 acabei viajando para a Europa e passei dois dias lá. Foi pouco. Barcelona merece uma vida.
Cidades são como pessoas. Têm identidades próprias. A gente simpatiza com elas ou não sem nem mesmo saber a razão. Às vezes é o nome. Por exemplo: Milho Verde. Não existe para mim nome mais simpático do que esse, dessa pequena cidade mineira. Nunca fui lá, mas amo essa cidade. Com Barcelona também foi assim. Simpatia gratuita. Fui lá conferir e não me decepcionei. Voltei cativada.
Barcelona é a terra de Gaudi. A obra de Gaudi é realmente incrível. Fazendo um tour pela cidade, vimos algumas de suas construções: vimos a Casa Millà (La Pedrera) e a Casa Battló. Mas o mais impressionante é a
Sagrada Família, sendo construída para ser uma Igreja, mas ainda não é. Está inacabada e ainda vai demorar um tempão para ser concluída. Cada pedra ali colocada foi comprada através de doações. Nunca recebeu verba oficial. Quando vai ficar pronta?Dizem que daqui a uns dez anos, mas ninguém garante. Foi ali, enquanto admirávamos essa maravilha que aconteceu um fato interessante: nosso companheiro Fernando foi assaltado por duas mulheres. Ele colocou a boca no trombone e qual um menino assustado gritou para a Guia: Madalena, fui assaltado. A turma toda se mobilizou: um cerca dali, o outro daqui, ele enfrentou as duas damas. De repente a carteira dele desceu pernas abaixo de uma delas. Tinha colocado no cós da saia e ela acabou escorregando. Ele pegou apressado e as duas saíram correndo. O difícil para ele foi enfrentar a própria mulher: osso duro de roer. Teimoso colocou a carteira no mesmo lugar: o bolso traseiro da calça. Pouco depois, quando estávamos no Montjuíce (Monte judeu) ele novamente foi roubado. Acreditem, enfrentou o ladrão, roubando-lhe a carteira.
E aí foi um verdadeiro auê: me dê minha carteira que eu devolvo a sua. Acabaram trocando e no dia seguinte Fernando e sua bruxa voaram para o Brasil.
La Rambla, ah, La Rambla. Que lugar mais cosmopolita! La Rambla é uma imensa passarela que fica entre a Plaça de Catalunya que fica no centro da cidade e vai até o antigo porto da cidade. E a gente vai andando e se divertindo - quiosques de flores, vendedores de pássaros, bancas de revistas, cafeterias, restaurantes, lojas e uma infinidade de estátuas vivas, artistas de rua gente bonita de todas as partes do mundo. Bem lá no final, junto ao Porto, a estátua de Cristóvão Colombo aponta para o Nosso Mundo – A América.
Barcelona é inesquecível. O tempo foi pouco para conhecê-la, mas valeu cada minuto. Passamos como um raio pela maioria dos lugares. O Bairro Gótico (Barri Gòtic), zona mais antiga da cidade com suas ruas estreitas e edifícios góticos, lojas de artistas, restaurantes de luxo e bares de tapas.
Tivemos sorte: pudemos conhecer as Fontes Luminosas, que funcionam de junho a setembro, só de quinta a domingo. Elas jorram água colorida conforme as luzes são acesas e ao som de músicas clássicas. São quinze minutos de puro encantamento, minutos mágicos que se eternizam em nossas lembranças. Passamos ali nossa última e inesquecível noite em Barcelona até retomarmos o caminho no dia seguinte. Um dia, quem sabe, voltarei...
Sempre gostei dessa cidade embora nunca tenha planejado conhecê-la. Aconteceu. Em setembro de 2009 acabei viajando para a Europa e passei dois dias lá. Foi pouco. Barcelona merece uma vida.
Cidades são como pessoas. Têm identidades próprias. A gente simpatiza com elas ou não sem nem mesmo saber a razão. Às vezes é o nome. Por exemplo: Milho Verde. Não existe para mim nome mais simpático do que esse, dessa pequena cidade mineira. Nunca fui lá, mas amo essa cidade. Com Barcelona também foi assim. Simpatia gratuita. Fui lá conferir e não me decepcionei. Voltei cativada.
Barcelona é a terra de Gaudi. A obra de Gaudi é realmente incrível. Fazendo um tour pela cidade, vimos algumas de suas construções: vimos a Casa Millà (La Pedrera) e a Casa Battló. Mas o mais impressionante é a
Sagrada Família, sendo construída para ser uma Igreja, mas ainda não é. Está inacabada e ainda vai demorar um tempão para ser concluída. Cada pedra ali colocada foi comprada através de doações. Nunca recebeu verba oficial. Quando vai ficar pronta?Dizem que daqui a uns dez anos, mas ninguém garante. Foi ali, enquanto admirávamos essa maravilha que aconteceu um fato interessante: nosso companheiro Fernando foi assaltado por duas mulheres. Ele colocou a boca no trombone e qual um menino assustado gritou para a Guia: Madalena, fui assaltado. A turma toda se mobilizou: um cerca dali, o outro daqui, ele enfrentou as duas damas. De repente a carteira dele desceu pernas abaixo de uma delas. Tinha colocado no cós da saia e ela acabou escorregando. Ele pegou apressado e as duas saíram correndo. O difícil para ele foi enfrentar a própria mulher: osso duro de roer. Teimoso colocou a carteira no mesmo lugar: o bolso traseiro da calça. Pouco depois, quando estávamos no Montjuíce (Monte judeu) ele novamente foi roubado. Acreditem, enfrentou o ladrão, roubando-lhe a carteira.
E aí foi um verdadeiro auê: me dê minha carteira que eu devolvo a sua. Acabaram trocando e no dia seguinte Fernando e sua bruxa voaram para o Brasil.
La Rambla, ah, La Rambla. Que lugar mais cosmopolita! La Rambla é uma imensa passarela que fica entre a Plaça de Catalunya que fica no centro da cidade e vai até o antigo porto da cidade. E a gente vai andando e se divertindo - quiosques de flores, vendedores de pássaros, bancas de revistas, cafeterias, restaurantes, lojas e uma infinidade de estátuas vivas, artistas de rua gente bonita de todas as partes do mundo. Bem lá no final, junto ao Porto, a estátua de Cristóvão Colombo aponta para o Nosso Mundo – A América.
Barcelona é inesquecível. O tempo foi pouco para conhecê-la, mas valeu cada minuto. Passamos como um raio pela maioria dos lugares. O Bairro Gótico (Barri Gòtic), zona mais antiga da cidade com suas ruas estreitas e edifícios góticos, lojas de artistas, restaurantes de luxo e bares de tapas.
Tivemos sorte: pudemos conhecer as Fontes Luminosas, que funcionam de junho a setembro, só de quinta a domingo. Elas jorram água colorida conforme as luzes são acesas e ao som de músicas clássicas. São quinze minutos de puro encantamento, minutos mágicos que se eternizam em nossas lembranças. Passamos ali nossa última e inesquecível noite em Barcelona até retomarmos o caminho no dia seguinte. Um dia, quem sabe, voltarei...