RAIMUNDA

Nem mesmo a beleza de mil prostitutas

Equivalem-se ao charme da minha Raimunda.

Mil navios seriam lançados em guerra por sua honra;

Por ela, eu abandonaria os Beatles,

Seria o Sid dos Sex Pistols,

Pois quase morro de over doses de amor

Com a minha Raimunda.

Pela minha Raimunda,

Eu largaria o paraíso,

Engoliria mil caroços de frutos proibidos;

Pela minha Raimunda,

Eu tatuaria o seu nome

Em minha perna,

Mandaria o esquadrão da fumaça

Escrever o seu nome no céu

Para que todo mundo na terra

Soubesse: eu amo a Raimunda!

Yes, eu amo a minha Raimunda!

Feia? Nunca!

Feio é o seu olhar,

Feia é a sua visão de beleza!

Sim, ela é cheia por natureza,

Um país de possibilidades infinitas,

Uma colônia a ser explorada,

Terra virgem nunca antes cobiçada,

Pois quem vê a sua cara,

Não vê a abundância de uma mulher

Que não tem vergonha de ser como ela é.

Amo a minha Raimunda,

Como o Da Vinci pintou a sua Monaliza,

Afinal,

Minha Raimunda pode

Até não ser uma Afrodite de Botticelli,

Mas não há quem negue

Que basta ela virar as costas

Para fazer businar todos os caminhôes;

Haja emoção!

Por isso escrevo esse poema

Canto mil canções!

Sim, por Raimunda,

Eu escreveria mil sonetos

Pois a minha Raimunda

É a minha "garota de Ipanema",

Sempre tão cheia de graça;

Agora, com licença,

Que eu vou comprar uma toalha...

;) ;) ;) ;) ;) ;) ;) ;) ;)

Quer rir mais ou chorar mais ainda, acesse:

http://cronicasdofrank.blogspot.com/