QUANTO É NOVE VEZES SETE, VOVÓ? (BVIW)
Mentes e olhos deslizavam prazerozamente pelas páginas do romance que estava lendo.Era um de seus lazeres favoritos. Na pequena e aconchegante sala de leituras, tinha por companhia os dois netos . A menina, mais velha tinha 10 anos e o menino, mais jovem, 8. De vez quando olhava para os dois fazendo sua tarefas escolares. Estavam compenetrados e em silencio. Foi aí que a menina perguntou de supetão quanto era nove vezes sete. A avó foi até a mesa onde a menina estava e relembrando o modo como aprendera e ensinara, deu uma pequena aula para a neta. Depois voltou para sua cadeira de balanço , fechou os olhos e voltou-se para um tempo em que se aprendia a tabuada decorando todas as operações matemáticas. E ela fora boa nisso! Lembrou-se de sua professora Conchita, sua madrinha de batismo e de suas famosas sabatinas. Gostava de ficar na extremidade direita da mesa da professora para assim poder dar bolos de palmatória nos que erravam a tabuada. Sim, porque naquele tempo, tinha-se que saber de cor quanto era nove vezes sete sem piscar o olho! E tambem, saber de cor, inclusive da cor da palmatória tão temida pelos alunos. Marrom escuro, com um furinho bem no meio! E não lembrava de ter tomado nenhum bolo, porque decorava mesmo todas as operações. E agora, com as modernas técnicas de aprendizagem, sua neta não sabia quanto era nove vezes sete... Santa e moderna pedagogia!
Mentes e olhos deslizavam prazerozamente pelas páginas do romance que estava lendo.Era um de seus lazeres favoritos. Na pequena e aconchegante sala de leituras, tinha por companhia os dois netos . A menina, mais velha tinha 10 anos e o menino, mais jovem, 8. De vez quando olhava para os dois fazendo sua tarefas escolares. Estavam compenetrados e em silencio. Foi aí que a menina perguntou de supetão quanto era nove vezes sete. A avó foi até a mesa onde a menina estava e relembrando o modo como aprendera e ensinara, deu uma pequena aula para a neta. Depois voltou para sua cadeira de balanço , fechou os olhos e voltou-se para um tempo em que se aprendia a tabuada decorando todas as operações matemáticas. E ela fora boa nisso! Lembrou-se de sua professora Conchita, sua madrinha de batismo e de suas famosas sabatinas. Gostava de ficar na extremidade direita da mesa da professora para assim poder dar bolos de palmatória nos que erravam a tabuada. Sim, porque naquele tempo, tinha-se que saber de cor quanto era nove vezes sete sem piscar o olho! E tambem, saber de cor, inclusive da cor da palmatória tão temida pelos alunos. Marrom escuro, com um furinho bem no meio! E não lembrava de ter tomado nenhum bolo, porque decorava mesmo todas as operações. E agora, com as modernas técnicas de aprendizagem, sua neta não sabia quanto era nove vezes sete... Santa e moderna pedagogia!