Vamos fundar o P.U.M. Moral !
Vamos fundar o PUM !
Sempre fui um otimista esperançoso. Não creio que tudo esteja perdido. Entendo que ainda existam pessoas honestas, éticas, de moral “ilibada” e de “notável saber jurídico” que, juntamente com outras tantas com menos saber, mas que possuam, pelo menos, todos os dedos das mãos, e assim consigam contar até 10 (dez), possam salvar a nossa querida Pátria.
Mas para isso, precisamos fundar o PUM – Partido Unificador da Moralidade, para reunir numa só entidade todos aqueles aludidos no parágrafo anterior. A única condição para os candidatos ingressarem e integrarem o PUM é muito simples, basta que sejam submetidos a alguns testes específicos de capacitação para ser um PUM atuante e eficiente.
Uma sessão de hipnose regressiva registrada em apenas quatro eficazes detectores de mentiras de última geração, conduzida por uma junta composta pelos mais renomados psiquiatras do País, é fundamental para garantir a lisura do comportamento do ingressando ao PUM.
A análise psicotécnica de cada candidato, perante exímios trapaceiros e jogadores de pôquer e outros carteados, todos freqüentadores de cassinos públicos, maldosamente apelidados de “clandestinos”, sendo tudo gravado em áudio e vídeo por todos os ângulos do ambiente, em prol da integridade do PUM.
Prova de anticorrupção passiva, elaborada e efetuada por uma bancada composta pelos políticos considerados como os maiores escroques da nação, em exercício de mandato, cassados ou notoriamente acobertados por enfermidades não constantes no CID – Código Internacional de Doenças, assim como os que estão sob investigação, e também os que já cumprem pena. Apenas para garantir a ideologia do PUM.
Prova de anticorrupção ativa por uma banca examinadora constante pelo Sr. Bill Gates, Sua Santidade o Papa Bento XVI, Dalai Lama e a Rainha Elizabeth II, todos ao mesmo tempo, somente para atestar a existência de nocividade ou não dos ingressandos ao PUM.
O PUM deve ser forte, muito forte. O PUM haverá de proporcionar uma atmosfera de união entre os seus seguidores, para que possam, respirar a sua ideologia e o seu caráter político-administrativo, o que não ocorre com esses partidos “fedorentos” que existem por aí, “bostejando” idéias lisérgicas, sem nexo, de nenhuma valia, impossíveis de serem cumpridas, pela sua natureza alucinógena, e não ideológica.
Ao PUM, deve-se, também, atribuir total e irrestrita transparência, para que ninguém duvide da força de sua presença e de sua atuação, sendo franqueado a quem quer que seja o direito de averiguar o seu conteúdo, como ele funciona, assim como a sua eficácia e abrangência.
Ele, o PUM, falará bem alto sobre seus programas estritamente relacionados aos anseios da nação, e em contrapartida, agirá sempre silenciosamente sem alardes hipócritas e promocionais, pois dentre os pilares que sustentam o PUM, estará o sutil incômodo àqueles que estão longe da qualificação ética, peculiar a um integrante deste novo Partido.
Esta será a estratégia para afastar da vida pública, todos aqueles políticos que atualmente estão desprovidos da capacidade e da coragem em conviver na mesma “Casa”, com a representação dos membros do PUM, eleitos pelo povo.
Em hipótese alguma haverá coligação com o PUM, pois sendo um Partido absolutamente independente, não há que se falar na divisão de seus nobres ideais com pessoas que não preenchem os mínimos e nobres requisitos de um autêntico produto do PUM.
Enfim, uma vez fundado e representando todas as unidades da Federação, o PUM se fará presente no território nacional, e, mais ainda, a força concentrada do PUM chegará ao Distrito Federal, especificamente no Congresso Nacional, no Palácio da Alvorada e, no hoje, duvidoso Judiciário representado pela sua mais alta Corte, respeitada desde a minha mais tenra infância, e que infelizmente caiu em descrédito, como se o representante pátrio da Verdade, houvesse desabado diante dos meus olhos, frustrando, também, quase duzentos milhões de compatriotas, testemunhas da minha escrita.
Desta forma, o aromático PUM será sem dúvida alguma o perfume mais agradável na história do Brasil, perante o que é exalado pelos anti-patriotas no poder, alcançado às custas de verdadeiros e sucessivos estelionatos eleitorais, ao enganar e induzir eleitores a erros irreparáveis, conduzindo a Nação até uma “vitrine” mundial, onde tudo é venal, mas nem “todos” assim o são !
Portanto, que tal fundarmos o PUM ?