O vergonhoso assédio eleitoreiro.
A história se repete, há centenas de anos em todo o mundo, no período em que antecede às eleições políticas. A propaganda eleitoral torna-se aceitável, dependendo do comportamento individual do candidato. No entanto, não podemos entender, tampouco concordar com a atitude de cidadãos que deixam transparecer, não apenas a ausência de ética política, mas também de auto-estima, educação e dignidade, quando se caracterizam o egocentrismo e o egoísmo, ultrapassando os limites do senso de ridículo.
O Brasil todo vem assistindo, abismado, as vergonhosas re-candidaturas de vários políticos envolvidos no lamaçal da corrupção, alguns casos já devidamente comprovados, devido à efetiva apropriação indébita do dinheiro do povo.
Em minha região, de quatro em quatro anos, deparo com fatos que me aborrecem, uma vez que constato algumas ações de indivíduos, os quais se arrogando da condição de já serem conhecidos politicamente, procedem a um indiscriminado assédio eleitoreiro a pessoas que demonstram visivelmente não estar interessadas em conceder-lhes os votos. Mesmo assim insistem, sem levar em consideração que nem sempre o lugar e o momento são adequados para aquela prática, pois alguns chegam a ter esse procedimento antes mesmo do período oficial de propaganda eleitoral e em locais que estão apenas como convidados.
Tendo em vista o acima exposto, este colunista faz um alerta aos cidadãos, no sentido de que fiquem atentos para possíveis solicitações formuladas por cabos eleitorais de candidatos pífios, visando a colocação de faixas publicitárias em suas residências ou adesivos nos seus automóveis, condição que caracteriza conivência, caso haja concordância do solicitado.