“QUIETUDE”
É preciso o silêncio.
Quero silêncio
Nem um olhar eu necessito
Quebraria meus ossos
Nada
A quietude procuro
Assim escuto tudo que me absorve e domina.
Maneira sutil e eterna de amar.
(Quietude / Yasmine Lemos)
Quietude... É dela que eu necessito, é de dentro de mim que terei que arrancá-la. E, feito a poeta dispenso a placidez de um olhar, também os meus ossos quebrariam. Já me basta o silêncio desta noite insone, que nem ao menos me dei ao trabalho de sabê-la estrelada e com lua. Palavras ? Não desejo ouvi-las, não mais me interesso por vidas faladas, sentimentos declarados. É do silêncio que corro atrás. Hoje, não apelaria nem para o meu espírito de cabrito-montês, não escalaria nem os montes suíços para proclamar um eu te amo, eu te amo, eu te amo. Se lá chegasse, era para abrir os braços e gritar a pleno pulmão: LIBERDADE, LIBERDADE ABRE AS ASAS SOBRE MIM! Para em seguida mergulhar num vôo tão cego quanto de um morcego...
É preciso o silêncio.
Quero silêncio
Nem um olhar eu necessito
Quebraria meus ossos
Nada
A quietude procuro
Assim escuto tudo que me absorve e domina.
Maneira sutil e eterna de amar.
(Quietude / Yasmine Lemos)
Quietude... É dela que eu necessito, é de dentro de mim que terei que arrancá-la. E, feito a poeta dispenso a placidez de um olhar, também os meus ossos quebrariam. Já me basta o silêncio desta noite insone, que nem ao menos me dei ao trabalho de sabê-la estrelada e com lua. Palavras ? Não desejo ouvi-las, não mais me interesso por vidas faladas, sentimentos declarados. É do silêncio que corro atrás. Hoje, não apelaria nem para o meu espírito de cabrito-montês, não escalaria nem os montes suíços para proclamar um eu te amo, eu te amo, eu te amo. Se lá chegasse, era para abrir os braços e gritar a pleno pulmão: LIBERDADE, LIBERDADE ABRE AS ASAS SOBRE MIM! Para em seguida mergulhar num vôo tão cego quanto de um morcego...