UM CHEIRO DE MARESIA ENTRANDO PELAS NARINAS
 

 

 
 
              Daqui da minha janela os meus olhos
                Estão voltados para o infinito
                  E eu passo sentir saudade do amanhã
                    Não é uma saudade doída
                      Não é uma saudade presente
                        É uma saudade futura
                          De alguém...
                            Alguém...
                              Que eu não sei bem quem é...
                                Ou sei...?
 
                                  (Saudade Futura / Zélia M. Freire)
     
                 
 
Dia amanhecido um cheiro de maresia  entrando pelas narinas ... E sou tomada pelo desejo de arar o mar... Neste pensar vadio volto-me para o bicho homem, este ser que transita por este mundo na tentativa vã de desvendar os mistérios da vida. Pra quê,  eu não sei. Li de um autor desconhecido que, ou você aceita a vida como ela é ou você é infeliz. É uma questão de opção. Pensando bem, o homem necessita pouco para viver, o que precisa mesmo é de compreensão para aceitar por que vive, trabalha e sofre. O que se tem a fazer mesmo é reconhecer que a vida não é um problema para ser resolvido e sim um mistério para ser vivido. Para tanto, que se viva o hoje, procurando “fazer do futuro uma nostalgia em vez de uma nostalgia do passado”.
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 20/05/2010
Reeditado em 20/05/2010
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