Ato de amor
Examinava sua Colt calibre 45 com muito cuidado. Nova, funcionamento perfeito.
“Não sei onde atiro. No peito é melhor”, pensava.
Foi acometido de um leve torpor. Um perfume delicioso e não conhecido exalava de mulher estranhamente vestida, que pediu suavemente “Dê-me a arma.” Entregou a pistola sem pensar. Escutou palavras confusas, parecendo uma oração.
Desperto, viu que a arma havia sumido. O perfume não. Mas a mulher sim. Atordoado, abriu o armário e de lá retirou uma garrafa de uísque. Estava precisando ficar calmo...