Tão pobre, tão pobre que...
Eu estava conversando com um cliente aqui na minha loja de informática (propaganda é a alma do negócio, rss..), quando parou uma camionete dessas último tipo (não vou fazer propaganda disso não é?, rss..) cabine dupla e tudo o mais bem na faixa de pedestre do outro lado da rua. A “perua”, quero dizer, a “madame” abriu o vidro fumê e gritou para o rapaz da Alfaiataria que fica na esquina, ao lado de minha loja: “Milsom!!!!! A barra da minha calça está pronta??” Acho que ele fez sinal de que estava pois de repente desceu do carro um garotinho com um dinheiro na mão e começou a atravessar a rua porque a “anta” da perua que estava ao volante, que em alguns momentos se intitula mãe (quando lhe convêm, é claro) estava retocando a maquiagem no espelho retrovisor, que para ela só deve servir para isso. Eu ajudei o garotinho a atravessar a rua e o esperei até que ele pegasse a “encomenda da mãe” e tornei a ajudá-lo a voltar para o carro. A “mãe”, claro nem percebeu pois estava muito “ocupada” com seu celular. Isso se repete a cada 15 minutos, os carrões das “madames” param em qualquer lugar e elas gritam, o pobre do alfaiate tem que parar o que está fazendo, sair da sua loja e levar a calça até a “pobre” senhora ocupadíssima. Vou até propor sociedade com ele, o movimento é muito mais do que o meu, ele recebe tudo a vista e o único inconveniente é o de levantar toda hora, mas isso ele já acostumou, rss...
Foi aí que meu cliente disse uma frase que não saiu mais de minha cabeça, quem souber o gênio que a inventou, por favor, me avise, quero dar os merecidos créditos a ele. A frase é:
“Coitada! É tão pobre que só tem dinheiro”