Absurdos Nossos de Cada Dia
Absurdos nossos de cada dia: uma terrorista e guerrilheira falando em combate ao terrorismo. Uma certa deputada tão maculada, cuja vergonha na cara é inversamente proporcional às incontáveis aplicações de Botox; é pega com a boca na botija e no cinismo que lhe é inerente - e aos demais pra-lamentares - se diz vítima de pegadinhas... Como se se tratasse de uma câmera indiscreta como as mostradas todo domingo no programa Sílvio Santos.
Por outro lado, enfim terminou aquela novelinha insossa do Manoel Carlos, Viver a Vida; a qual constituía-se em uma verdadeira Ode à Traição e, ainda pior, como todas as novelas desse autor, era surreal de tão "verossímel"...
E, mudando de assunto... O que se passa na cabeça dos ciclistas do Distrito Federal? Eles parecem achar perfeitamente normal, ter uma embromação como suposta ciclovia - as malditas ciclofaixas, feitas no acostamento - e andaram reclamando do desrespeito dos motoristas. Detalhe: muitos deles ficam na pista - nem sequer é na tal da ciclofaixa - e ainda ousam reclamar que não são respeitados...
É como o eterno pedestre irresponsável que vive a "demonizar" o motorista, porém, jamais confessará que também não cumpre seus deveres. Ou como os arrogantes motoqueiros que aprontam as maiores barbaridades no trânsito e, aproveitando-se da majestade do carro perante a moto, adoram se fazer de vítimas. Fazer o quê? No trânsito caótico dos grandes centros urbanos, nada é o que parece ser, e o que não tem remédio, remediado está... Já bem dizia os ditos populares.
E os absurdos pré-copa? Junho ainda nem chegou e já se cogita não ter expediente por causa do evento... Como se fosse "normal" o país todo parar por conta de um jogo... Será que nos outros países também é assim? Quisera saber responder! Contudo, ainda pior, são os hipócritas de plantão a criticar os políticos por almejarem fazer o mesmo... Não é nem que tal categoria mereça ser defendida, mas neste caso, eles apenas assumem querer o mesmo que grande parte dos cidadãos comuns...
Sem falar nos patriotas eventuais - ou os também denominados de fachada - que na verdade, melhor nem comentar... Sob risco de me exaltar e de me expor de forma um tanto quanto hiperbólica e exacerbada...
Por ora, termino por aqui! Se fosse possível analisar o cenário atual em que vivemos sob um prisma deveras crítico, a lista de absurdos do cotidiano seria tão extensa, que seria preciso, talvez, até uma tese para comentá-los... E isso, porque ainda não começaram as campanhas eleitorais... Quer dizer, ao menos, não oficialmente. Eis a República das Bananas mostrando a sua cara...