Vale quanto pesa!!

Certamente o dito popular "vale quanto pesa" deve ter tido origem quando se pesava os metais preciosos, ouro, ferro, bronze, zinco ou quem sabe de quando se criou a unidade de peso, é o mais provável e que se passou a dar valor a unidade do objeto pesado.

E ao ser humano, qual seria a unidade de medida que daria a noção exata de seu valor? Vale quanto pensa? vale quanto sabe ? quem sabe vale pelo que  fala ou valha mais calado! mas afinal quanto vale um cidadão?

Se perguntado fosse a um político, certamente diria que valeria pelo voto que tem e há cidadão que tem o comando de uma comunidade de votos; como o próprio político, que se "acha o cara" pelo emcabestramento dos votos que alimenta com as migalhas dos programas sociais. O  cidadão que bem sabe o quanto vale, sabe o valor impagável do seu voto e não o daria tantas vezes, a um político insensato e corrupto, como podemos constatar em todo País, principalmente em Brasília, São Paulo, Maranhão e nem preciso se faz dizer os personagens recordistas nestas federações.

No Brasil se estipulou o valor moral do homem, no contexto abreangente, através dos programas Federais, Estaduais e Municipais, com distribuição farta de bolsas, ticts, vales, favores ou invés de deveres e obrigações concernentes aos cargos; nem sempre valemos o voto que temos. Em temporadas eleitorais somos arrebanhados e recolhidos aos currais ao som do aboio, ouvindo promessas vãns de um novo tempo, novos projetos, justiça, saúde, comida e escola... povo feliz e depois nos vemos na mesma triste trilha, de povo marcado, rumo aos matadouros onde as esperanças morrem com o sangue verte de tanta dor, tantos descasos.

O Brasil tornou-se uma grande nação corrupta, onde não se consegue mais distinguir os valores naturais do Ser; se  pelo que se sabe ou pelo diz, pois poucos são os que fazem. 

O certo seria que todos nós nos valessemos do conhecimento, para do conhecimento conhecermos a medida certa do valor do que pensamos e fazemos. Os políticos por exemplo se valem dos Programs Sociais  para barganhar o voto de cabestro, aquele que se define na expressão popular do "é dando que se recebe" e aí bau bau as ideologias, pois o povo não tem ideologia de barriga vazia, nem patriotismo que não lhe motive amar a Pátria, se ela não estiver calçada de chuteiras.

As favas a Pátria se o bolso está vazio. O povo tem fome de circo e pão; na sua concepção, cultura e escola é para o futuro, o presente é pão e jogo de futebol. A  fome mata qualquer idealismo, principios de ética ou sociabilidade  e o  patriotismo é o último sentimento da escala das sensibilidades. 

O povo é o principal cumplice da corrupção! Alguns até que teem fome de conhecimento, cultura e procuram escapar desta sina, fazendo valer o peso de que pensam, falam e fazem, outros apenas pensam, sonham, mas não transformam em palavras seguidas de ações, seus pensamentos abstratos, mortos a menos de um palmo do nariz.

Existem muitos filosofos de ruas que pelo que dizem, valem mais de que os tecnocratas de paletós e grabatas, pelo que apenas falam; homens e mulheres que deveriam vales pelo conhecimento e cultura acumulados em faculdades, mas que por idealismo têm apenas a gana pela grana e a fome de poder e TER e SER, sem se preocupar como vive o outro que lhe serve de pasto verde de engoda.

O homem vale pelo que faz e não pelo diz ou pensa, apenas isso.!

Não são palavras, nem pensamentos que hão de definir o tamanho do Ser, mas tudo isso seguido de ações dá-nos a condição de nos aproximarmos da unidade de medida da alma que define o  Ser.

O homem vale pela regularidade dos atos praticados e não pela ocasionalidade da caridade; O homem vale mais e bem mais, quando não espera de suas ações o merito próprio, mas a extensão dela no benefício do outro; o homem vale mais quando faz, do que quando pensa, pois não se pode avaliar um pensamento abstrato. Ninguém vale pelo que pensa, se o pensamento não se alonga além de si mesmo; ninguém vale pelo que fala, se assim fosse os políticos seriam joaias preciosas lapidadas em ouro e diamante, mas todos nós, sem distinção de cor, raça, credo ou posição social, valemos sim pelos atos de tudo que construímos, que de uma forma ou de hora, seja capaz de transmitir ao próximo, paz, segurança, estabilidade, perdão, AMOR!

Flamarion Costa
Enviado por Flamarion Costa em 18/05/2010
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T2265381
Classificação de conteúdo: seguro