Comentário de Etelvina_G_da_Costa em 16 abril 2010 às 7:37  



Comment by ETELVINA GONÇALVES da COSTA on December 2, 2008 at 12:03am
Desculpem mas assiná-lo a minha entrada em crónicas com um texto do bau.


Hoje apetece-me falar sobre a felicidade. Palavra tão simples mas qual é o seu significado? A ventura suprema do ser humano? A riqueza material? O oásis da vida? Esta palavra clama forte em todas as mentes. Palavra que tem o significado do desejo de quem a evoca.
Todos querem a felicidade. E perseguem-na incansavelmente.
Li em algum lugar. Porque as leituras deixam-nos sempre marcas
que se confundem no nosso pensamento. “, O grande desejo da criatura humana, é a própria criatura humana”.
Ou seja, o grande desejo que cresce em nós somos nós mesmos é o nosso auto conhecimento.
O ser humano apesar do avanço da tecnologia, de ter ido à lua de ter inventado coisas e coisinhas que servem para sua satisfação e espantar o mundo não são mais que o seu mundo imaginário a trabalhar e a conceber as suas pesquisas. Satisfações próprias como ouvi há tempos alguém responder-me a uma questão material que me espantou pela espampanante aquisição, quanto a mim despropositada "Apenas uma satisfação pessoal...mais nada. Dizia-me. Ouvi e calei nem tinha nada a dizer aquilo era uma resposta de grande felicidade para aquela criatura, uma fachada para encobrir as suas necessidades de compensações …
Pois bem apesar destas satisfações pessoais que todos temos e procuramos o homem ainda não encontrou a plenitude a coragem de ir ao fundo de si mesmo a grande pesquisa da sua vida a grande descoberta de se auto descobrir. Não se questionou. Quem sou? Porque estou aqui? O que vim fazer? Donde vim e para onde vou? Sim porque não vivemos sempre e essa coisa da eternidade de irmos para outro lado ainda não está no nosso conhecimento.
Ao escrever esta crónica que já está a ser longa sinto-me cativa destas interrogações. Estou metida no mesmo saco. Já me questionei alguma vez?
Preocupo-me com tantas coisas faço dessas preocupações cavalo de batalha mas ando em busca da felicidade como mendigo pelo pedaço de pão. Isto porque procuramos a felicidade em lugares desapropriados e não paramos a questionar-mos sobre nós introspecção necessária para o encontro com a nossa própria pessoa.
Pois os desafios da vida com muito materialismo superem tudo e todos. E o enriquecimento espiritual o crescimento interior esse fica para depois…o que está mais à mão são as compensações carnais da sobrevivência mostrar aos outros as satisfações pessoais ténues que tem vida curta.
As respostas à procura da felicidade são muitas e variadas e tem a ver com a natureza educação formação de cada ser humano.
Comprar um carro ultimo grito pode ser a suprema felicidade de alguns. Cuidar de leprosos pode ser outra forma de felicidade. Para uns ter é ser feliz para outros fazer bem é o que tem como prioridade para a sua felicidade.
Cada um procura a felicidade que deseja quer seja material ou espiritual e acaba por ter a que merece. De acordo com as suas concepções. E o amor? Será felicidade amar? Ou isso é coisa de tolos’ porque felicidade tem a ver com amor no sentido global da palavra. Amor próprio ou amor ao próximo. À natureza aos animais às pessoas dar o testemunho de Cristo pela palavra quando se é cristão? Dar o testemunho por Buda, e sua filosofia ou por Maomé e as suas escrituras, Ser fiel ao judaísmo seja ela qual a direcção seguida. Ser agnóstico. As perspectivas da procura da felicidade são individualistas.
Vou citar Gandi, Teresa de Calcutá, Hitler, Napoleão Joana D.Arc, S. Francisco de Assis, que felicidade procuraram estes seres? Procuraram valores de satisfação própria? Relativizaram o amor a fé às suas tendências de felicidade. Deixo esta mensagem final a quem me ler. E a mim própria.

Bom domingo, 30 de Novembro de 2008

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Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 16/05/2010
Código do texto: T2260059
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