Pedofilia
Como você definiria um pedófilo? E se esse pedófilo tivesse feito algum mal para seu filho ou sua filha? Além disso, e se esse pedófilo fosse parente seu ou bem próximo a você e sua casa? Qual punição você aplicaria a esse pedófilo? Seria a mesma punição em todos os casos? São perguntas difíceis de responder e causam certo mal-estar pensar que um tipo desse estivesse perto de você e de sua família, não é mesmo?.
A pedofilia é um crime bárbaro e de difícil diagnóstico. Não conseguimos saber como alguém se torna pedófilo. Quais são os pensamentos ulteriores que levam um ser se transformar em alguém que ludibria a inocência do outro para buscar prazer egocêntrico.
Na verdade, podemos definir que o pedófilo é alguém mais velho que possui determinado saber agindo contra alguém mais novo que não possui esse determinado saber. É a batalha entre o Conhecimento e a Ignorância. Isso tudo começou há muito tempo atrás, na Grécia antiga, onde os homens mais velhos iniciavam sexualmente os jovens (chamados de efebos) com objetivo de “transferir” a experiência, num ciclo vicioso que dura até hoje.
De caráter extremamente egocêntrico, o pedófilo busca o seu prazer em detrimento do desprazer e trauma do outro. Além disso, o pedófilo subjuga a sua vítima inocente, com uma retórica persuasiva e convincente. Quando isso não é suficiente e num estágio mais doentio, o pedófilo utiliza a força.
Não existem ex-pedófilos. Como não sabemos a origem desta “doença”, não conseguimos conhecer os fatores de sua ação no meio social. Uma vez pedófilo, sempre pedófilo. A atração que uma criança e/ou jovem exerce em um adulto é muito maior do que imaginamos. O limiar entre uma admiração natural e uma doentia é que transforma o adulto em pedófilo ou não.
Ultimamente a igreja católica vem vivenciando as notícias de pedofilia entre os padres de forma bastante intensa. Porém vêm exercendo a pedofilia desde sua origem, em função de tentar impor o celibato, desprezando a natureza do ser humano. Neste caso, a pedofilia assume um problema ainda maior, o da confiança em um homem, dito representante de Deus.
Esse crime contra a inocência só tem uma saída: a morte.
Se não existem ex-pedófilos. Se não existe um diagnóstico que possa prever o desenvolvimento de novos pedófilos, e se um pedófilo é um grande problema numa sociedade, devemos promover de forma adequada e decente, a morte de cada um deles. De um ponto de vista ético, os pedófilos já estão mortos. Precisamos agora é empreender uma forma legal, digna e viável para tornar a morte deles real. Afinal, ao tentar responder as questões que coloquei no primeiro parágrafo, você já teria feito isso mesmo!
Xiko Acis
Filósofo & Consultor
www.xikoacis.com.br
Outono/2010.