UNIVERSOS PARALELOS
Você sabe quem descobriu o Brasil? Decorou a tabuada e a tabela periódica? Sabe todas as regras gramaticais? Leu a Bíblia vinte vezes? Assistiu milhares de filmes, ouviu milhões de músicas? Tem talentos múltiplos? Que bom para você. São essas e uma infinidade de outras coisas cotidianas que preenchem o nosso pequeno universo humano. Há muito as pessoas fazem isso e vão continuar fazendo. Entramos pela porta da frente desse planeta e saímos pela dos fundos sem compreender de onde viemos e para onde vamos. Mas o pior nem é isso: sequer compreendemos onde estamos. Quer ver? Se alguém te perguntar se existe vida na Antártida, você dirá que sim e todos concordaremos com isso.
Mas e vida em outros planetas? Aí, surgem respostas subjetivas. Uns acreditam e outros não. Mas ninguém tem uma resposta definitiva. No entanto, há certas observações: Em nosso sistema solar, temos oito planetas que giram em torno de uma estrela, o sol. Sendo que destes planetas, num temos vida tridimensional (nós).
Eis que no céu percebemos uma infinidade de outras estrelas ou sóis. Então, imagine quantos planetas em torno e quanta vida aí fora. Difícil imaginar ou de aceitar? Se comprovarmos a existência de vida em outros planetas, ainda seremos os "filhos preferidos de Deus?". Bem, ou melhor, Big Ben: e já pensou se aquela famosa explosão que gerou a expansão do universo ainda esteja acontecendo? E já pensou se em meio a criação do universo tenha surgido uma coisa chamada "multiverso", ou seja, versões deste universo aqui, onde tudo o que você é, já foi, vai ser e poderia ter sido está acontecendo neste exato momento?
Difícil imaginar, né? Esqueça tudo o que falei. Parece papo de física quântica. Isso de estudar as propriedades de um átomo e descobrir que suas partículas oscilam em diferentes espaços, sumindo aqui para reaparecer ali. (Pra onde vai? Isso comprova a existência do espírito ou de universos paralelos?). Esqueça tudo o que falei. Melhor seguir lendo a Bíblia ou decorando coisas. Há perguntas que somos incapazes de responder. Mas não é pior que há perguntas que somos incapazes de fazer?