Confissões de uma mulher madura III- Ser avó

Quando se é jovem jamais pensamos em envelhecer e ser avó.

Essa idéia nem passava pela minha cabeça. Ser avó pra mim era estar bem idosa, de cabelos brancos e um pequeno óculos caído no nariz.

Bem, minha avó era assim. Era pequena e rechonchuda, tinha um pequeno coque no alto da cabeça, muito carinhosa. Ela gostava de contar histórias e deixava-me fazer tudo que queria.

De repente me vi avó.

Quase morri de felicidades ao ver um pequeno ser chamado Isis.

Percebi que ser avó é a forma mais completa de amar.

Como é bom ser avó! É um amor que preenche o coração e alegra minha vida.

Não sei explicar o que passa em nossa cabeça, em nosso coração. Me apaixonei pra valer.

É como se fosse o primeiro amor, aquele que te dá um frio na barriga e te faz sorrir sem motivos.

Percebi que ser avó é sublime, fez renascer em mim sonhos perdidos no decorrer do tempo. Renasceu a vontade de buscar, de amar.

Vivo a alegria de cada dia a dádiva de ser avó e agradecer a Deus por este tão sublime presente.

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JÔ ANDRADE
Enviado por JÔ ANDRADE em 13/05/2010
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