A Vida é Feita de Oportunidades.
(Posso estar errado no modo de outras pessoas pensarem, mas é assim que eu penso.)
Existe uma lacuna dentro de mim. Onde deixei de abraçar a minha oportunidade?
Não deixei. Abracei com todas as minhas forças.
Minha voz enfraquecida de tanto gritar pelo amor que preciso viver nos meus dias.
Horas insones... Pensamentos a vagar sem muitas respostas encontrar, mas dentro de mim uma certeza. Voltei a amar. Sou feliz porque vivo meus sonhos.
Amar? Sim. Nada poderá ter maior significado na vida, além do amor que podemos sentir.
Cautela? Por que teria? A vida é curta.
Se não vivermos enquanto vivos e com os sentidos ainda sensíveis, amanhã só restarão arrependimentos do que nos negamos por puros cuidados, o que nunca poderiam preencher nossas vidas do que tanto precisávamos.
Saber lutar pelo amor que queremos.
Esta é a formula de buscarmos a felicidade, mesmo que ela seja curta, mas nos darão o direito de dizermos: “Fui Feliz sim. Vive o que quis e encontrei o que desejei”.
Jamais temer a fajuta frase: ”Ah, pode não dar certo, e eu quebrar a cara?”.
E daí? Se não viver nunca saberá. Se quebrar a cara, ainda poderá dizer: “É, mas eu vivi e gostei”.
A rotina diária no convívio a dois, transforma os sonhos antes tidos como esperanças de vida, num amargo sentimento que esvazia o amor tão cultivado no transcurso de nossa juventude.
Sentimos nossos sonhos esvaziarem. Perderem o sentido de que eles continuassem existindo.
E sem nos darmos conta, surge em nós novos desejos, que nos enche de esperanças de que nossos sonhos voltem a bailar, dando-nos alento para continuarmos a busca
incessante do amor.
Quando encontramos a oportunidade de vivermos este novo amor, não há como nos negar o direito a tomá-lo em nossas mãos. E nem devemos nos recriminar, pois bem ali ao nosso lado, alguém nos negou o que tanto desejávamos.
Dentro de nós um grito de desejo brada mais alto que a razão. Só temos então uma saída: Amar.
E ao nos darmos este direito de vivermos este novo amor, a juventude retorna dentro de nós. Sentimos que nossos sonhos poderão se tornar em realidade. Não devemos então deixar passar tal oportunidade.
Amanhã, quem sabe, já não teremos a mesma juventude e capacidade de amar como agora. Então vamos olhar para nós e perguntarmos: “O que fiz de minha vida?”
Respondo: “Tiveste tudo nas mãos. Por doutrina, ou por princípios que não eram os teus, deixastes de viver o que veio pra te completar”.
Não usarei de prudência para amar. Usarei de minha capacidade para ser feliz antes que eu desta vida me vá.
Posso parecer irresponsável, mas meu destino eu faço acontecer.
Se alguem me negar amor, não terá direito a me cobrar nada.
E você? Vai deixar a vida passar para na velhice se lamentar?