TER OU NÃO TER SOGRA
Ter ou não ter sogra?
Ser ou não ser sogra?
Eis uma questão que perdura pelos tempos dos tempos. Mas uma única palavra dita pelo Criador deixou todos numa mesma situação: “Crescei e multiplicai-vos.” Sendo assim, o que fazer? Ter ou não ter, ser ou não ser sogra?
Uns dizem que ter sogra é a melhor parte da vida (mas é a minoria). Outros (a maioria) afirmam que ter sogra é um desastre. Mas dentro de sei lá qual filosofia, como teríamos o de mais precioso no mundo se não houvesse a sogra?
Os ‘brotos’ que temos na juventude são frutos das sogras – estou certo ou não? Mais cedo ou mais tarde, como alguns dizem, há os desencontros familiares, mas a torcida é para que estes sejam passageiros. (E são!)
Quando aparecem os apuros da vida (filhos, principalmente) – corre-se à sogra. As filhas – ainda mais neste momento da vida – sente-se um ‘que’ de desamparo se a mãe não estiver presente. E lá está ela! Faz-se presente (como nunca) neste momento. No casamento esteve até certo ponto contra a filha (mas no íntimo, mesmo não deixando transparecer, torceu para que a filha fosse feliz) e agora, já avó, esquece tudo e luta lado-a-lado a favor da filha, a favor da vida. Já está mais madura: é avó!
Um certo orgulho transparece em seus olhos. Ver a continuidade de sua vida em sua filha! É um prazer enorme! Orgulhos vão-se de água abaixo (salvo raras exceções). Tudo vira festa, tudo é alegria – e muitas vezes se reestrutura a família.
Ser sogra (não diria como muitos: “Feliz foi Adão que não teve sogra e nem caminhão!” ou “Amo minha sogra porque fez um brotinho pra mim”) é saber que até certo ponto está colaborando com a palavra do Criador. Está colaborando em dar seqüência à vida.
Sogra, diria eu: é a continuação da vida! Sogra é igual a ser mãe: é a vida! Sogra é ser sogra! Diria, ainda mais: ser sogra e ter uma sogra é um bem de Deus.