Sem disfarces

E como saber o que é certo e o que é errado? O que é bom para mim pode não ser para você.

Como saber quando devemos continuar investindo ou não em determinada situação, ou em determiados sentimentos? Isso na verdade, a gente nunca sabe.

Tudo é muito subjetivo...e ao mesmo tempo tão certo... pelo menos para mim.

Eu fico me perguntando como equilibrar estas questões, que às vezes me tiram o sono.

Em algumas ocasiões eu vejo sinais demais, me empolgo muito, me deixo levar pelas emoções despertadas no extato momento em que as vivo...

Muita gente consegue racionalizar...e uma vez sentida a emoção, consegue se preservar dos seus efeitos instatâneos...para voltar a eles depois de alguma reflexão.

Eu não...simplesmente me entrego de corpo e alma àquilo que senti na hora exata em que experimentei a emoção. Se, e quando penso no assunto, já estou impregnada daquele sentimento e dificilmente revejo um sentimento sentido...Sei que isso parece redundante,mas não é, não no que aplica a mim.

Não consigo fazer esta separação...tipo, agora vou guardar isto que estou sentindo para avaliar mais tarde se vale ou não a pena sentir...

Não consigo ter esta frieza emocional...não isto definitivamente não funciona para mim.

Não me poupo de sentir, sejá lá o que for...seja bom, ou seja ruim...seja intenso ou seja efêmero...eu sinto com toda a intensidade do momento, sem me preocupar se encontro eco ou não...mas se encontro, bem...daí é que sinto mesmo.

Se não for para viver intensamente como se cada momento pudesse ser o último...então nada faz sentido!

Acho que refleti sobre isto, porque hoje me disseram assim:

- Mari, quando é que você vai aprender a disfarçar o que está sentindo?

Olhei para ele e disse:

- Disfarçar o que sinto? Não sei fazer isto não e penso que se não aprendi até agora...não aprendo mais.

Ao que ele me respondeu:

- Pois deveria...nem todo mundo merece esse tudo que você dá.

Isto me acompanhou o dia todo...eu diria até que me incomdou.

Por que na minha cabeça, não cabe disfarçar o que sinto, aliás eu penso que se as pessoas mostrassem de verdade o que sentem e quais são as suas verdadeiras intenções...muita dor e ressentimento poderiam ser evitados, assim como muita alegria, felicidade e amor poderiam ser experimentados.

A gente não pode ter medo de viver e de sentir tudo...com toda intensidade possível...

Bem...é assim que eu sinto!

Maristela Silva
Enviado por Maristela Silva em 11/05/2010
Código do texto: T2250467
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