Crônica num minuto.4.

Belo trabalho. É gratificante se sentir gostado. O que seria da crônica sem a capacidade de entretenimento? Um instituto técnico. Um belo trabalho procura algo mais, pois é gratificante se sentir gostado e desconhecido. Tem algo de profundamente lírico.

Por aqui o mestre do cyber comenta com entusiasmo a minha ausência. O meu silêncio sem eloquência fez falta. Explico-lhe de que estivera flanando numa cidade interiorana entre coqueiros. Pois bem, virtual por certo tempo longe do cyber. Passe de internauta à turista. De boamente sentiu "saudades de nós" porque o lugar parecia-lhe sem ritmo. Havia o desconhecido em frente, bem ali, mas só era possível visualizar dele os óculos escuros na testa. Ele sorriu e continuei a digitar, digitar, empurrando a monotonia para o canto com o mouse.

Quanto ao bem estar intelectual ele é reserva de direito à liberdade. Minhas frustrações: onde está aquele aparelho que você liga, edita e grava direto no CD? Gravou, está gravado. Não encontro e chego a dizer que não existe. Depois onde está o botão exclusivo no micro que você fala direto e ouve direto no canal. Toca-se flauta aqui e você violão, daí. Web Pim. Os interessados compram lugares para audiência virtual em casa.

Obrigado. Vocês me dão sempre assunto. Queria que se expressassem mais no espaço tópico. Conversaria assim infinitamente e num minuto.