Ela...

Diria que ela é como o sol. Visto que a lua adjacente as estrelas brilham ambas unificadas, levo-me a analogia: o sol queimaria qualquer estrela do dia e devastaria o céu, sendo ele próprio responsável por sua solidão. Ela é culpada por ser só.

Se ainda olhar em um espelho e enxergar minha face, dentro de ti ainda resta areias de minhas sombras, algo que te ausenta totalmente de sentir que não me senti.

Nada era tão doloroso quanto ouvir as palavras de sua mente. Voltando a noite para lugar nenhum, pensava no seu “eu” atual, tal como é. Este “eu” tentava em si, encontrar no pretérito o vestígio do alento feliz que fora, encontrar algo que a fizesse lembra-se como era sorrir.

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 10/05/2010
Código do texto: T2247632
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