Na Casa da Sogra

Enfim, na casa da sogra...

A vergonha, timidez e nervosismo vieram na mala.

Gente nova para conhecer, apresentações, saídas, compromissos. Ufa!

E se eu não agradar? Ai meu Deus! "Eita" medo danado que não quer me largar, gente! Tudo bem que nem Cristo agradou a todos, mas pelo menos a sogra eu quero agradar. Risos.

As bochechas ficam coradas a cada nova apresentação.

-Fulano, essa aqui é a beltrana.

Ô vergonha que quase me mata!

Tudo é questão de tempo. Logo, logo eu "tô soltinha" aqui. Aí vai ser "festa", porque vou falar mais que todo mundo junto, andar descalça pela casa, ir até a cozinha e preparar meu próprio café e assim por diante.

É notório que estou bem envergonhada, mas estou muito contente em estar num lugar tão acolhedor onde fui muito bem recepcionada.

Cada etapa da nossa vida é única e deve ser vivida de forma bem especial.

Com vergonha ou sem vergonha, aqui estou eu, dando risada de tudo e fazendo com que a minha visita seja, no mínimo, agradável. Tenho certeza que vou amar cada uma dessas pessoas, porque nesta casa está a pessoa que faz meu coração pular, ao invés de bater, que colore meus dias e me faz enxergar que a vida vale muito a pena.

Se eu amo esse ser maravilhoso, consequentemente irei amar as pessoas que ela ama e que são importantes para ela, não por obrigação, mas pelo simples fato de ouvir sempre o meu coração.

Bem, vou ficando por aqui, porque os compromissos me chamam. E por falar nisso, o primeiro compromisso é justamente com a sogra.

Vanessa Pires
Enviado por Vanessa Pires em 08/05/2010
Reeditado em 01/04/2011
Código do texto: T2244097
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