Eita vida boa aperreada!
Para a minha amigona Carola, o meu paizão velho de guerra (é nóis na fita Paiê!!!) e mais algum eventual leitor destes singelos desabafos, Saudaçoes soldados!!!!
Mais um dia de correria, estresseria e sensação de que as horas passaram e nem vimos. E nós aqui outra vez, de pé!!!!
É, pois é...
O difícil, difícil mesmo é quando, naqueles dias de estresse total, chegamos à conclusão de que vale mais a pena, se é que pena vale alguma coisa, desistir da luta, render armas e voltar vivos para os nossos lares. Quem precisa mesmo da alcunha de herói depois de morto afinal?
Um ou outro dos nossos companheiros de batalha dedicam alguns segundos da sua própria luta para nos apoiar, enlaçar seu braço sobre nós como em um campo de batalha, soldados feridos que somos, e nos carregar alguns passos enquanto recuperamos nossa circulação sanguínea e dali a alguns passos eles pisam, acidentalmente em uma mina e, putz, invertem-se as posições e vamos nós, estrupiados e remendados apoiar nossos companheiros mais alguns passos nessa loga jornada que apesar de passar rápido parece nunca ter fim.
O caso é tal que só quando chegamos aos oitenta e tantos anos, diante da aproximação da "indesejada das gentes" é que passamos a costurar nossa coxa de retalhos com os pequenos momentos de vida vividos enquanto estávamos no alge da "gente desejada".
Eia, minha gente!!! Ou pelo menos, Eia, meus dois estimados leitores!!!
Vocês já me carregaram muitos passos. É chegada a parte da estrada, ou as linhas na estrada em que dedico dez preciosos minutos da minha dura batalha com a prática pedagógica para deixar estas palavrinhas para vocês.
Espero que estes passinhos lhes sirvam para mais um passo a frente e avante!
Não somos super-homens mas somos super-Carolinas, super-Carlos e super-Samanthas, ou vocês acham mesmo que chegaríamos até aqui sem superpoderes?
Eia e força!!!!