Tudo o que presencio, ou que faz parte do meu cotidiano; todas às minhas experiências... compartilho com o público leitor, através dos meus escritos. Acrescento-lhes um pouco de ficção, mesclada com amor e emoção. São sentires, ora de uma cidadã,  ou da pessoa eclesiástica, que sou; outras vezes repasso minhas experiências como mãe... O que capto,  do ser humano, através de conversas, viagens,  e observâncias inusitadas têm me concedido riquezas, para os meus escritos.
         Todo escritor é antenado, a tudo quanto, se passa ao seu redor. Essa observância gera vida para os seus escritos.  Do surreal  ao real e vice-versa. Importante é que geremos vida, através dos nossos escritos; que tenhamos luz própria - experiências -, sem as quais, dificilmente poderemos  emocionar os leitores.
          Pessoas perdem o brilho, "estrelas e astros" se apagam. São como os cometas...  maravilhosos rastros de luz, que nos maravilham, mas rapidamente  passam. Esses astros e estrelas "terrestres", por não terem 'luz própria', e não se preocuparem em fazer fluir as suas verdadeiras essências, perdem os seus brilhos, em forma de inspirações.  
A lâmpada depende da energia elétrica para clarear. Porém, o sol e a lua têm luz própria, não se preocupam com  reservas...
Comumente, podemos ser  lâmpada, com ou sem luz prória; porém, o escritor deve e tem o compromisso de ter luz própria, pelo compromissado, consigo e com o público leitor. Devemos escrever antes de tudo para a nossa satisfação,  nosso prazer,  visando promover alegria, cultura e entretenimento, aos  nossos leitores.
         Reconhecimento profissional, depende tão só, de nós mesmos. Do nosso esforço e perseverança, seriedade e dedicação. Que possamos escrever, antes de tudo,  para o nosso deleite, sem que percamos a nossa essência, a nossa luz. 
         Temos que manter a boa qualidade do produto, cuidar bem na escolha da matéria textual, a ser publicada.  A competição de mercado é grande. Aprendamos a dar "vida" às fábulas... O nosso cotidiano está repleto de morte... 
         Lembro de algo que ouvi e que vem ao encontro desse tema: "Um certo pastor, abriu uma igreja em uma rua central, certamente esperava que a casa lotasse... Bem ao lado da igreja havia um teatro. Passaram-se os dias, os meses, e a quantidade dos que frequentavam a Igreja era mínima. O pastor, se posicionou à porta da igreja, recostou-se e ficou a contemplar à multidão frente ao teatro. Seu espírito inquietou-se... Passou uma pessoa amiga e deteve-se a conversar com o pastor. Aproveitando o ensejo, o pastor perguntou-lhe: – Explique-me... Qual a razão de muitos ansiarem por assistir a um espetáculo teatral, enquanto que nenhum interesse, em ouvir a Palavra de Deus? O homem olhou para ele profundamente, e respondeu-lhe: – “A diferença é que os atores fazem da mentira verdade...” 
Há muitos que pregam a ‘Verdade’ porém, não a vive! Não convence!
         Diante disso, que nós escritores, poetas, possamos passar verdades mesmo que, através da ficção. Para  isso, faz-se necessário ter luz própria!
 
 
 LUZ PRÓPRIA!
06/05/10
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 07/05/2010
Reeditado em 17/02/2016
Código do texto: T2242964
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