Houve um tempo...
Houve um tempo em que acreditava que as pessoas, no fundo, são boas.
Estudiosa de Carl Rogers, que sou, pensava assim.
A vida e as pessoas, a humanidade como um todo, tem me mostrado que estava equivocada (Rogers também).
Existem pessoas más.
Nascem más, são más.
Acho que é algo congênito mesmo.
Pessoas assim destroem tudo por onde passam.
Quase sempre tem cara de “santo”.
Atuam de acordo com a sua conveniência.
Se existe algum interesse, mostram-se afáveis, solidárias, presentes.
Caso contrário derramam fel.
Fel esse que nem todos enxergam, por que a habilidade das pessoas más é enorme.
Manipulam sem serem percebidas, choram por conveniência, mentem, preparam o bote.
São cobras vestidas de gente.
Essas pessoas são incapazes de amar
Enxergam apenas o próprio umbigo.
São naturalmente vaidosas, soberbas.
Convivem superficialmente com as pessoas.
Valorizam tudo o que é material: roupas, carros, corpo, moda.
O discurso é sempre o inverso do que realmente são.
Mostram-se aparentemente bons pais (mães), filhos e naturalmente fazem questão de valorizar qualquer atitude que demonstram isso.
Houve um tempo em que realmente acreditava...
Não mais.