DESCEDEMOS DE ANJOS e DEMONIOS

Pela longa idade que alcancei até agora e relembrando os fatos porque passei e tive conhecimento no decorrer do período, conquanto os tenha considerados altamente relevantes, já me sinto frustrado por saber não mais alcançarei os fantásticos acontecimentos que prevejo no futuro não só no Brasil como no mundo, tanto em relação ao bem como ao mal.

Cabe-me salientar que não me envaideço do meu currículo de vida. Não porque ele tenha algo que o desabone, contudo reconheço que não soube viver a vida como creio que o Criador desejasse que o fizesse. Primeiro que tudo, eu confesso que não aprendi a amar porque só depois que perdi minha mulher e esposa foi que descobri não ter sido um bom companheiro, esposo a altura de suas qualificações como criatura humana; não haver criado ou inventado algo para melhoria espiritual da criatura humana que me perpetuasse na memória. Contudo, como desculpa, eu posso citar o fato de não ter conseguido a experiência de vida capaz de analisar a vida espiritual despida dos sentimentos negativos que envolvem os indivíduos. Então imagino que seria mais justo que ao atingirmos o limite estabelecido pelo Criador para o desencarne natural, se ele gozasse de um currículo na expressão da palavra digno, para ele fosse concedida nova e única oportunidade para recomeçar nova vida carnal para usar as experiências acumulada. Esta idéia me surgiu depois de fazer uma analise dos erros que cometi quando jovem e de meia idade e que jamais os cometeria novamente.

Exemplo para esclarecimento do meu raciocínio: O estudante escolhe a profissão de professor. Depois de formado ele vai ensinar e viver o que aprendeu no currículo escolar. Diretamente ele estará vivendo e ensinando suas experiências. Se todos os entes tivessem ensejo de se renovar dos conhecimentos absorvidos, isto é, viver as experiências do passado em uma nova vida carnal, claro que as vidas seriam, no meu raciocínio, mais justas. É claro que compreendo que se prevê uma vida espiritual depois do desencarne, contudo isso ainda é uma presunção, podendo se classificar de tabu religioso, ou para os ateus de uma ilusão.

Quando jovem eu criticava o fato da diversificação de idiomas e até sonhei em estudar Esperanto (projeto de idioma universal) e assim aproveitar do ideal de Zamenhorf. Com o surgimento da cibernética e desenvolvimento da informática, logo pensei que alcançaria a oportunidade de desfrutar de uma única língua. Eis que agora, no ano de 2010, leio que a Google lançou um projeto de tradução simultânea de 50 idiomas, em parte “derrubando” a Torre de Babel, lenda do castigo de Deus aos homens. Estou certo de que será um excelente começo. Procurarei, mesmo já estando na contagem regressiva da idade (84), de procurar desfrutar desse magno acontecimento. Quanto ao sonho de viver numa sociedade harmônica e justa, nessa altura e observando o comportamento humano, dificilmente isso acontecerá. Mesmo porque presumo um futuro da eclosão de uma guerra nuclear entre oriente/ocidente, acontecimento que terá a dimensão do chamado Dilúvio, versão da humanidade a qual provocará a extinção desta civilização e surgirá outra mais evoluída espiritualmente, numa renovação a exemplo de dezenas de outras civilizações extintas em pregressas eras.

Contudo como não sou dono da verdade e muito menos possuo o real dom de premonição, gostaria de viver num Brasil como nação do primeiro mundo, com um povo ordeiro, exportando suas imensas riquezas para o mundo, principalmente para o continente africano donde temos muitas de nossas origens. Imagino que o Criador escolheu o Brasil como celeiro do mundo, muito embora atualmente esteja desconfiado Dele ter se arrependido porque estamos sendo alvo de cataclismos naturais jamais ocorridos em nossa sagrada terra. E isso só pode ser obra ou melhor conseqüência dos indivíduos maus que estão surgindo, demonios em terra de anjos. Ressalto que não creio que sejamos descendentes do famoso casal e sim de Anjos etereos de diversas hieraquias que sofreram metamorfose para espiritos carnais em processo de evolução e alguns optaram por ser demonios.