Vidinha mais ou menos

Dizem que quando estamos apaixonados ou deprimidos, temos mais inspiração para escrever. Mas o que fazer quando não estamos em nenhuma destas duas fases?

Dá-nos a impressão que nada de novo acontece, e que não temos estórias para contar. Será que a vida só é válida nos extremos? E o meio-termo?

Todas estas indagações acontecem justamente porque nós mulheres possuímos essa obsessão pela família: “não podemos morrer sozinha”, “antes mal acompanhada do que só”, “será que não terei filhos?”, “quero me casar!”.

E quando isso não acontece? Fazemos como? No mínimo surtamos, achamos que nossa vida não tem graça, pensamos inclusive, no motivo de nossa existência.

Mas nos esquecemos do fundamental: que no meio-termo podemos até não ter coisas maravilhosas, mas também não temos as RUINS!

Enquanto não estamos com dor de cotovelo, podemos nos distrair com outras coisas interessantes: um bom livro, filmes, um hobby. Este é o melhor momento para se descobrir, fazer coisas que nunca imaginou: adquirir um bem (como um carro, uma casa), fazer uma viagem para um lugar que sempre quis (nem que seja mentalmente, ou via web... risos), estudar uma nova língua, fazer uma pós-graduação, aprender a tocar algum instrumento (musical tá...risos)...

A gama de possibilidades é enorme, mas ficamos sempre tão preocupados com o futuro, que nos esquecemos do presente. Mas uma coisa é certa: não somos as únicas com este problema e este problema não será o único de nossas vidas.

Aproveitem todas as fases de suas vidas com sabedoria, paciência e maturidade e as coisas boas virão por conseqüência.

Carpe Diem!

Publicado no blog http://engracadosenaofossetragico.blogspot.com

Priscilla Mansur
Enviado por Priscilla Mansur em 06/05/2010
Reeditado em 03/06/2010
Código do texto: T2241234
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