ÁS MÚSICAS QUE NOS MARCAM

MÚSICAS QUE ME MARCARAM

Minha juventude foi recheada de quase tudo. Tristezas, carências financeiras e afetivas, inclusive do meu pai que me abandonou quando tinha apenas três anos.

Na luta por conseguir ajudar minha mãe valeu tudo. Trabalhar como ajudante em bancos de feira, confeccionar bonecas, ajudar na lavoura. Tudo tinha um propósito, a subsistência.

Minha mãe trabalhava na máquina de costura, talvez por doze ou quinze horas. As costuras não tinham valor, ela cobrava barato, além de não pagarem na hora.

Mas cresci e consegui com a graça de Deus superar as dificuldades. Arranjei emprego fixo e daí pra frente não parei mais. Essas foram as vitórias.

Aliado a tudo isso as músicas dessa época, ficaram marcadas no meu subconsciente, como Senhor da Floresta, O Ébrio, Seresta Moderna e muitas outras, me levam a um passado que me invade de nostalgias.

Mas na juventude no surgimento do amor pelo sexo oposto me trouxeram umas músicas, que procurava e só descobri ultimamente pois as tinha perdido. Num determinado programa de rádio da cidade de Caruaru. As de Cláudio Roberto: Você Marcou Demais a Minha Vida, Fim de Noivado e mais seis exatamente que consegui. Nossa, escuto todos os dias mais de uma vez e não canso. Daí a minha afirmação: as músicas realmente marcam a nossa vida e se instala no nosso inconsciente ou consciente, não sei, só sei que é assim que me sinto.