Uma visão leve e rasteira do mau
Estou demasiadamente triste e ao mesmo tempo preocupado, com o índice crescente de ocorrências contra crianças no nosso meio. São crimes dos mais horrendos possíveis, qualificados e ediondos. Estão atirando nossas crianças viaduto abaixo, jogando-as pela janela de apartamento, estrupando-as, maus tratos, pedofilia, etc... e o que mais mim dói, é de saber que os próprios pais, são os primeiros suspeitos.
A grande pergunta é: o que está acontecendo? de quem é a culpa? talvéz no momento tão crítico como esse, questionar um culpado ñ seja a decisão correta. Eu penso que todos nós somos culpados, pelo mesnos a maioria, até porque fazemos parte do mesmo processo. Erramos o tempo todo, tentamos justificar erros, cometendo outros piores. Nos calamos, não entramos na luta de corpo e alma, não vestimos a camisa. Achamos que essas barbáries, jamais acontecerá com nosco.
Outro dia, vendo um noticiário na tv, fiquei totalmente chocado. Uma Procuradora aposentada adota uma menina de 2 anos e em menos de três meses já espancava, xingava horrores, dizia coisas absurdas a uma criança de apenas 2 anos de idade, e o pior! os seus empregados presenciavam tudo e, simplesmente se calavam por medo, talvéz de perder o emprego, ou coisa parecida. Naturalmente davam as costas como se nada tivesse acontecido, deixando a mecê uma criaturazinha tão delicada e indefesa diante daquele monstro. Agora mim diz: existe corvardia maior? isso mim levou a seguinte reflexão: a violência independe de instrução, muitas vezes substimamos o mau.
A cada esquina nos deparamos com adolescentes gerando filhos sem responsabilidade, por puro prazer. A maioria deles nem se quer tiveram a oportunidade de conviver com os seus pais, muito pais, não fazem a mínima questão de vê seus filhos. O ideal seria que cada casal se conhecesse, casassem, tivesse filhos, criassem juntos. Mas infelizmente, muitas vezes saimos do plano original, estamos vivendo a era da incompatibilidade de gênio, viramos pescadores de ilusão. Enquanto isso, continuamos a todo vapor, o processo de gerar filhos sem responsabilidade, transformando corações inocentes, em corações rebeldes.
Eu sou pai de filhos separado. Tenho procurado está presente quase todos os momentos, mas sei que ainda deixo desejar. Hoje do segundo casamento tenho uma menina de 6 anos, a sua única ambição é brincar, não importa onde, nem como, apenas brincar e, quando fazemos isso, tenho o privilégio de contemplar o sorriso mais puro e inocente do mundo. Aliás toda criança tem. Então como pode alguém fazer mal a um bem tão valioso e delicado? é o que eu também não entendo.
Portanto seria importante, deixarmos um pouco de lado a televisão, as tele-novelas, heallites shows, o computador. Sentamos a mesa com os nossos filhos, jantamos juntos, sem pressa, conversamos um pouco, falamos de tudo, falamos sério, besteiras. Enfim! voltamos a viver os velhos tempos, tempo em que éramos felizes e não sabíamos.