É O FIM!
Todo fim é doloroso. A dor é inevitável, mas torna-se suportável e superável se pararmos para analisar os dois lados da situação. Se chegou ao fim é porque tinha problemas, talvez insolúveis, e se tinha problemas talvez o melhor fosse mesmo o fim.
Tenho mania de insistir, querer tentar, custe o que custar. Dificilmente tomo as rédeas e coloco um ponto final, sempre penso “ruim com... pior sem...”. Olhando para traz, agora vejo que isso traz uma conseqüência grave: adia a dor, pois você prefere senti-la fraca e vagarosa no seu dia-a-dia do que forte, mas de uma única vez.
Mas certas coisas (a grande maioria) não dependem só da gente. Geralmente envolve duas ou mais pessoas e isso significa que mais cedo ou mais tarde o outro envolvido tomará a decisão que você não toma.
Vem a dor. A dor adiada e sentida todos os dias se multiplica e te rasga por dentro de uma só vez. Você perde o chão, alegria, vontade a esperança... Tem a plena certeza que nunca mais irá se levantar, que nunca mais vai se entregar novamente. Passa a ter raiva do mundo e até de você mesma. Acredita piamente que a dor nunca mais irá passar e que a culpa foi toda, única e exclusivamente sua.
A ferida fica lá, aberta, exposta e você, na ânsia de encontrar as respostas para as duvidas que te atormentam passa a mexer na ferida todos os dias. Quando está lá, quietinha, querendo cicatrizar, vem você e pronto, cutuca mais uma vez, e mais uma, e mais uma... Até que um dia percebe que a cicatriz (se cicatrizar) será ainda maior e mais feia se você não colaborar para a recuperação da mesma.
Um dia você acorda, passa a mão delicadamente e sente que ela ainda está lá, que ainda está aberta, mas que você detém o poder para curá-la. Percebe também que muitas vezes não existe resposta para nossas perguntas, pelo menos não naquele momento e que se existem talvez você simplesmente não as veja, por conveniência ou defesa.
Começa e enxergar o que antes não via. A culpa não foi sua! Você sempre mereceu mais do que te “ofereciam” e não deve se contentar com menos do que merece. Coloca tudo na balança e nota que não era tão feliz como pensava, mas fingia ser a fim de enganar a si mesma e acreditar que finalmente estava no caminho certo. O Caminho era absolutamente errado, mas era mais fácil continuar nele do que parar e começar tudo de novo. E a frustração? E a saudade? E a vontade de estar junto? E a cumplicidade que existia? E todos os planos? Valia a pena jogar tudo pro alto?
Agora tudo isso está muito claro: SIM, valia e vale a pena!!!
Frustração por não ter se machucado ainda mais e por mais tempo? Saudade das migalhas? Vontade de ter o que nunca teve? Estar junto e sentir-se sozinha? SER cúmplice e não TER cúmplice? Fazer planos que no fundo você sabe, não está inclusa? Isso vale a pena?
NÂO! O que vale a pena é ter amigos verdadeiros e viver intensamente ao lado deles. O que vale a pena é encontrar outro caminho e durante o percurso viver coisas novas e sinceras. Encontrar pessoas que lhe acrescentem e que levem um pouco de ti, que te aceite como és e que ame cada detalhe no seu jeito único de ser. Viver cada dia como um presente que Deus lhe deu e saber que a sua felicidade depende apenas de você.
Isso vale a pena!
Sinto que hoje a ferida começa a cicatrizar e farei de tudo para que isso aconteça
Porque hoje eu vejo que o fim, nada mais é do que um novo começo.
Crônica escrita por minha filha MAYSA em um momento especial de sua vida. Postagem autorizada.
(Angel Mag)
Imagem do Google
Todo fim é doloroso. A dor é inevitável, mas torna-se suportável e superável se pararmos para analisar os dois lados da situação. Se chegou ao fim é porque tinha problemas, talvez insolúveis, e se tinha problemas talvez o melhor fosse mesmo o fim.
Tenho mania de insistir, querer tentar, custe o que custar. Dificilmente tomo as rédeas e coloco um ponto final, sempre penso “ruim com... pior sem...”. Olhando para traz, agora vejo que isso traz uma conseqüência grave: adia a dor, pois você prefere senti-la fraca e vagarosa no seu dia-a-dia do que forte, mas de uma única vez.
Mas certas coisas (a grande maioria) não dependem só da gente. Geralmente envolve duas ou mais pessoas e isso significa que mais cedo ou mais tarde o outro envolvido tomará a decisão que você não toma.
Vem a dor. A dor adiada e sentida todos os dias se multiplica e te rasga por dentro de uma só vez. Você perde o chão, alegria, vontade a esperança... Tem a plena certeza que nunca mais irá se levantar, que nunca mais vai se entregar novamente. Passa a ter raiva do mundo e até de você mesma. Acredita piamente que a dor nunca mais irá passar e que a culpa foi toda, única e exclusivamente sua.
A ferida fica lá, aberta, exposta e você, na ânsia de encontrar as respostas para as duvidas que te atormentam passa a mexer na ferida todos os dias. Quando está lá, quietinha, querendo cicatrizar, vem você e pronto, cutuca mais uma vez, e mais uma, e mais uma... Até que um dia percebe que a cicatriz (se cicatrizar) será ainda maior e mais feia se você não colaborar para a recuperação da mesma.
Um dia você acorda, passa a mão delicadamente e sente que ela ainda está lá, que ainda está aberta, mas que você detém o poder para curá-la. Percebe também que muitas vezes não existe resposta para nossas perguntas, pelo menos não naquele momento e que se existem talvez você simplesmente não as veja, por conveniência ou defesa.
Começa e enxergar o que antes não via. A culpa não foi sua! Você sempre mereceu mais do que te “ofereciam” e não deve se contentar com menos do que merece. Coloca tudo na balança e nota que não era tão feliz como pensava, mas fingia ser a fim de enganar a si mesma e acreditar que finalmente estava no caminho certo. O Caminho era absolutamente errado, mas era mais fácil continuar nele do que parar e começar tudo de novo. E a frustração? E a saudade? E a vontade de estar junto? E a cumplicidade que existia? E todos os planos? Valia a pena jogar tudo pro alto?
Agora tudo isso está muito claro: SIM, valia e vale a pena!!!
Frustração por não ter se machucado ainda mais e por mais tempo? Saudade das migalhas? Vontade de ter o que nunca teve? Estar junto e sentir-se sozinha? SER cúmplice e não TER cúmplice? Fazer planos que no fundo você sabe, não está inclusa? Isso vale a pena?
NÂO! O que vale a pena é ter amigos verdadeiros e viver intensamente ao lado deles. O que vale a pena é encontrar outro caminho e durante o percurso viver coisas novas e sinceras. Encontrar pessoas que lhe acrescentem e que levem um pouco de ti, que te aceite como és e que ame cada detalhe no seu jeito único de ser. Viver cada dia como um presente que Deus lhe deu e saber que a sua felicidade depende apenas de você.
Isso vale a pena!
Sinto que hoje a ferida começa a cicatrizar e farei de tudo para que isso aconteça
Porque hoje eu vejo que o fim, nada mais é do que um novo começo.
Crônica escrita por minha filha MAYSA em um momento especial de sua vida. Postagem autorizada.
(Angel Mag)
Imagem do Google