CAMINHO DO MEIO. ONDE ESTÁ A ALEGRIA E A FELICIDADE.

ONDE ESTÃO ALEGRIA E FELICIDADE?

No caminho do meio habitam alegria e felicidade. E neste espaço residem por estarem distanciados dos extremismos que envolvem paixões, e paixões existem no eterno balançar do pêndulo temporal da vida, o bem e o mal.

Somos pessoas comuns, vivemos nossas vidas com as contribuições que alcançam nosso meio, difuso em termos mínimos, família, trabalho, conhecimentos, atividades, corporações.

Outra coisa são os seres extraordinários que na órbita mundial marcaram suas jornadas com denôdo e paixão, os grande líderes.

Isso nos conta a história, uns no extremado caminho da harmonia, em busca de maiores valores, ícones do pensamento e da atividade de escol, como Ghandi, Luther King, o resistente e forte Nelson Mandela, só para citar poucos, outros sequelados mentais com o anátema do genocídio, como Hitler e todos aqueles que ainda hoje, em nome de bandeiras vencidas pela razão, insistem em privar o semelhante das liberdades todas, responsáveis, de dizer o que pensam, exercer o que em dogmática construtiva define o contraditório, faculdade que até mesmo o alunado deve colocar em prática diante do professor, da cátedra, para crescer e chegar pela crítica ao novo, à vanguarda que sempre faz melhorar.

Não fosse assim estaríamos ainda ancorados na barbárie, o pensamento aprisionado pela prepotência e desordem mental dos messiânicos castradores, agrilhoado o pensamento nos porões amordaçados da história.

Importantes conquistas do pensamento precisaram na idade média, como o tomismo de São Tomás, ficarem salvaguardadas em claustros com monges para não serem destruídas pelos bárbaros.

Bárbaros, os temos ainda hoje, os carcereiros do pensamento e da vontade sã, que só se sentam na mesa da intolerância. Existe um número expressivo dessas personalidades psicóticas entre nós, muitos em nosso hemisfério, tonitroantes em suas “verdades exclusivas”, profetas do abusrdo que fecha no ergástulo a liberdade, mesmo a de ir e vir.

Está, portanto, traçado o caminho do meio, válido e pleno de realizãção para nós, pessoas comuns, se o percebemos, delineado pela compreensão, mas difícil de ser trilhado. Nele está a o entendimento diligente e tenaz, o sacrifício que enobrece tecido de amor, a renúncia ao transitório e fugidío, a sedução das permanências que despertam e aplacam emoções legítimas.

Nele está o sorriso do filho, na volta à casa, no trabalho que satisfaz o espírito, nas entranhas do amor que dá e faz vida, princípio e fim da natureza em todas suas dádivas e preciosidades.

Mas é importante que se saiba, que está principalmente em nossa escolha para quem nos governa, quem conduzirá nossos destinos, escolha que deve se pautar, sempre, por pessoas distantes das paixões que levam à desarmonia, psicopáticas, que revivem passados terríveis, semeados de violências e desamor, onde não habita o interior sadio e tranquilo para tomar decisões e gerir vidas em coletividade. O caminho do meio, local sagrado dos orientais, chão pacífico, testemunho da terra onde a violência foi neutralizada e o entendimento é rotina. Ele deve ser refletido, acatado e acionado na representação política.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 02/05/2010
Reeditado em 02/05/2010
Código do texto: T2232612
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