As Tribos de Relacionamento Moderno (Parte III)
Na contemporaneidade uma história quando termina em casamento pode não ser uma história feliz…
Uma história feliz pode começar com_era uma vez...
Mas pode não ficar só nisso. Os ingredientes para um bom final, está no durante, não no fim. O epílogo feliz não considera o tempo, mas a intensidade dos sentimentos vividos.
Dar identidade a relação, voltar ao passado quando se deseja, e sofrer pela saudade da felicidade vivida, nas brigas…
E nas reconciliações. Ah! Uma reconciliação quando se vive uma paixão intensa é mesmo, a coisa melhor de se sentir. Mas a recompensa maior é o amadurecimento da relação, o aprofundamento no conhecimento do outro, seus limites e o tamanho da fogueira que aquece o camping do amor, e o mantém protegido e aquecido.
Barracas se armam e desarmam, mas o importante é que o espaço esteja assegurado. Que o caminho a seguir e a área de abrangência estejam demarcados. Sim…
O ser humano é silvestre na sua essência, e gosta de manter seu território. Essa é a primeira referência de reconhecimento e defesa de sua toca.
É assim que o amor (que é angelical, divino) alimenta a paixão. Entretanto oficializar este amor, pode ser um lance do mal (aquele que se opõe ao bem). Uma inveja do divinal amor, tão grande, que anula as liberdades individuais, iludindo as pessoas a pensarem que podem ser donos de alguém. E é aí que tudo começa a conspirar para a infelicidade.
Não existem fórmulas mágicas, para ser feliz no casamento, nem ser feliz fora do casamento. Mas o amor não nasce nem cresce em convenções, em modelos, nem padrões de comportamento. Ele cresce através do carinho, da atenção, em pequenas coisas que alimentam o dia a dia, da amada e do amador, ainda que não seja uma convivência sobre o mesmo teto.
É a paixão que alimenta, todo grande amor, deixando-o cego, de tempos em tempos. E aquela, só sobrevive em liberdade, nada que aprisione, os apaixonados os manterá neste estado. E se sentir apaixonado é roteiro básico de histórias felizes…
As tribos modernas de relacionamento, chamam atenção a este mistério da sedução, que através dos tempos mostra que 'antiguidade não é posto', a não ser para carreiras militares. Que tabus precisam cair, para que muitas cabeças deixem de rolar.
A liberdade que o novo imaginário popular apregoa, e mais que isso, vive, passa por comportamentos desafiadores, exacerbados, das normas de conduta arraigadas. Mas só para não perdermos o bonde da história e dos fenômenos sociais, e principalmente para entender o que se passa, nos chamados relacionamentos modernos, é necessário prestar mais atenção ao que está acontecendo.
Isto porque se as pessoas estão 'ficando', namorando, casando, ou convivendo de formas diferenciadas, derivando para a configuração de novos padrões de relacionamento amoroso, não podemos tapar o sol com a peneira. Quem não consegue ver é porque não quer.
Estes novos grupos estão em toda parte e fazer parte dele não é privilégio dos jovens. Estão dentro e fora do lar, o mesmo, de outrora e que, mesmo assim, continuará imaculado e firme porque não se vê um lar. Um lar se sente, se constroi e se mantém.
Lar é mesmo pura emoção, um patrimônio de amor, subliminar. O amor é mesmo tudo e está na base, e sem esta infra-estrutura emocional o que era tudo se transforma em nada, desmoronando. Mas sempre ficam pedras sobre pedras…
E assim sendo só resta catar uma a uma e recomeçar, com novas formas de viver, ver e agir social_mente…
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 02MAI.2010
Nucleo Temático Educativo.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Links dos textos anteriores desta série:
http://www.ibernisemaria.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=2206528
http://www.ibernisemaria.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=2206582
Na contemporaneidade uma história quando termina em casamento pode não ser uma história feliz…
Uma história feliz pode começar com_era uma vez...
Mas pode não ficar só nisso. Os ingredientes para um bom final, está no durante, não no fim. O epílogo feliz não considera o tempo, mas a intensidade dos sentimentos vividos.
Dar identidade a relação, voltar ao passado quando se deseja, e sofrer pela saudade da felicidade vivida, nas brigas…
E nas reconciliações. Ah! Uma reconciliação quando se vive uma paixão intensa é mesmo, a coisa melhor de se sentir. Mas a recompensa maior é o amadurecimento da relação, o aprofundamento no conhecimento do outro, seus limites e o tamanho da fogueira que aquece o camping do amor, e o mantém protegido e aquecido.
Barracas se armam e desarmam, mas o importante é que o espaço esteja assegurado. Que o caminho a seguir e a área de abrangência estejam demarcados. Sim…
O ser humano é silvestre na sua essência, e gosta de manter seu território. Essa é a primeira referência de reconhecimento e defesa de sua toca.
É assim que o amor (que é angelical, divino) alimenta a paixão. Entretanto oficializar este amor, pode ser um lance do mal (aquele que se opõe ao bem). Uma inveja do divinal amor, tão grande, que anula as liberdades individuais, iludindo as pessoas a pensarem que podem ser donos de alguém. E é aí que tudo começa a conspirar para a infelicidade.
Não existem fórmulas mágicas, para ser feliz no casamento, nem ser feliz fora do casamento. Mas o amor não nasce nem cresce em convenções, em modelos, nem padrões de comportamento. Ele cresce através do carinho, da atenção, em pequenas coisas que alimentam o dia a dia, da amada e do amador, ainda que não seja uma convivência sobre o mesmo teto.
É a paixão que alimenta, todo grande amor, deixando-o cego, de tempos em tempos. E aquela, só sobrevive em liberdade, nada que aprisione, os apaixonados os manterá neste estado. E se sentir apaixonado é roteiro básico de histórias felizes…
As tribos modernas de relacionamento, chamam atenção a este mistério da sedução, que através dos tempos mostra que 'antiguidade não é posto', a não ser para carreiras militares. Que tabus precisam cair, para que muitas cabeças deixem de rolar.
A liberdade que o novo imaginário popular apregoa, e mais que isso, vive, passa por comportamentos desafiadores, exacerbados, das normas de conduta arraigadas. Mas só para não perdermos o bonde da história e dos fenômenos sociais, e principalmente para entender o que se passa, nos chamados relacionamentos modernos, é necessário prestar mais atenção ao que está acontecendo.
Isto porque se as pessoas estão 'ficando', namorando, casando, ou convivendo de formas diferenciadas, derivando para a configuração de novos padrões de relacionamento amoroso, não podemos tapar o sol com a peneira. Quem não consegue ver é porque não quer.
Estes novos grupos estão em toda parte e fazer parte dele não é privilégio dos jovens. Estão dentro e fora do lar, o mesmo, de outrora e que, mesmo assim, continuará imaculado e firme porque não se vê um lar. Um lar se sente, se constroi e se mantém.
Lar é mesmo pura emoção, um patrimônio de amor, subliminar. O amor é mesmo tudo e está na base, e sem esta infra-estrutura emocional o que era tudo se transforma em nada, desmoronando. Mas sempre ficam pedras sobre pedras…
E assim sendo só resta catar uma a uma e recomeçar, com novas formas de viver, ver e agir social_mente…
Ibernise.
Indiara (Goiás/Brasil), 02MAI.2010
Nucleo Temático Educativo.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Links dos textos anteriores desta série:
http://www.ibernisemaria.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=2206528
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